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Águeda: Bombeiros revoltosos podem voltar à corporação

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Águeda: Bombeiros revoltosos podem voltar à corporação


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Os bombeiros de Águeda que, há sete anos, promoveram um motim pedindo a demissão do então comandante poderão ser readmitidos na corporação...

Grupo de bombeiros que, em Outubro de 2001, promoveu uma revolta interna contra a indigitação de Jorge Oliveira para comandante da corporação, barricando-se no quartel dos Bombeiros de Águeda, acabando o acto por redundar na saída de muitos deles das fileiras dos bombeiros, poderá conhecer novos dados dentro de dias.

Segundo disse ao Diário de Aveiro fonte ligada ao processo, o Tribunal Administrativo e Fiscal de Coimbra terá dado provimento ao recurso apresentado pelo grupo de bombeiros que em 2001 se revoltou, decidindo-se pela sua readmissão nos Bombeiros. Uma decisão que ainda não é oficial e que não terá mesmo chegado ainda ao conhecimento dos actuais dirigentes dos Bombeiros de Águeda.

Tudo aconteceu em Outubro de 2001, na sequência da decisão tomada pela direcção da Associação Humanitária dos Bombeiros de Águeda de então, liderada por Joaquim Albano.

Os dirigentes entenderam indicar o nome de Jorge Oliveira para comandante da corporação e quando este anunciou que não contava com Raul Fradique para prosseguir no cargo de 2.o comandante, o mal-estar interno que já existia precipitou-se, culminando com um acto de revolta de um grupo de 45 bombeiros, que tomaram a medida drástica de se “barricar” dentro do quartel, a 19 de Outubro de 2001.

A intenção era chamar a atenção para com as decisões tomadas pelo comando e para manifestar o seu desagrado para com a posição da direcção de então, ao nomear Jorge Oliveira para comandante. O que pretendiam era o afastamento de Jorge Oliveira do cargo.

Como forma de forçar uma decisão favorável, os promotores da revolta decidiram também nessa altura pedir a suspensão por 90 dias dos lugares que ocupavam nos bombeiros. O resultado é que, nalguns casos, houve bombeiros que retomaram o lugar, mas outros houve que, na sequência de um emaranhado de processos que parecem ter agora um desfecho, com a decisão judicial de os readmitir, volvidos sete anos sobre os acontecimentos.



Fonte: Diário de Aveiro
 
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