billshcot
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Paulo Júlio pediu ontem a demissão do cargo de secretário de Estado da Administração Local e Reforma Administrativa. A decisão surge dias depois de o governante ser acusado pelo Ministério Público de beneficiar um familiar num concurso quando era presidente da Câmara Municipal de Penela.
Acusado de prevaricação de titular de cargo político, Paulo Júlio é suspeito de conduzir o concurso para o cargo de chefe da Divisão de Cultura, Turismo, Desporto e Juventude, de forma a que o perfil exigido correspondesse às características de um primo, funcionário da autarquia. O governante terá até restringido o concurso a licenciados em História de Arte – curso do familiar. A seleção do júri também levanta dúvidas ao Ministério Público, por ter sido convidado a integrá--lo um ex-professor do candidato, que também colaborava com a autarquia. Os factos remontam a 2008.
Num comunicado, o primeiro-ministro fez saber que aceitou o pedido de demissão e destacou "a dignidade demonstrada" por Paulo Júlio "ao assumir uma decisão pessoal". O gabinete de Passos Coelho referiu que o governante "será oportunamente substituído no cargo". Já o ministro Adjunto e dos Assuntos Parlamentares, Miguel Relvas, sublinhou "o zelo profissional, a capacidade de trabalho e a extrema competência" do secretário de Estado.
O CM tentou falar com Paulo Júlio, sem sucesso.
QUATRO PEDIDOS DE DEMISSÃO
Com a saída de Paulo Júlio, contam-se já quatro pedido de demissão no atual Governo.
Em março de 2012, foi a vez de Henrique Gomes deixar a secretaria de Estado da Energia, invocando razões pessoais. Mais tarde, em outubro, seguiu-se Francisco José Viegas, que deixou a secretaria de Estado da Cultura, que funcionava na dependência do 1º ministro, por motivos de saúde. Também Isabel Leite saiu da secretaria de Estado do Ensino Básico e Secundário a seu pedido.
cm
Acusado de prevaricação de titular de cargo político, Paulo Júlio é suspeito de conduzir o concurso para o cargo de chefe da Divisão de Cultura, Turismo, Desporto e Juventude, de forma a que o perfil exigido correspondesse às características de um primo, funcionário da autarquia. O governante terá até restringido o concurso a licenciados em História de Arte – curso do familiar. A seleção do júri também levanta dúvidas ao Ministério Público, por ter sido convidado a integrá--lo um ex-professor do candidato, que também colaborava com a autarquia. Os factos remontam a 2008.
Num comunicado, o primeiro-ministro fez saber que aceitou o pedido de demissão e destacou "a dignidade demonstrada" por Paulo Júlio "ao assumir uma decisão pessoal". O gabinete de Passos Coelho referiu que o governante "será oportunamente substituído no cargo". Já o ministro Adjunto e dos Assuntos Parlamentares, Miguel Relvas, sublinhou "o zelo profissional, a capacidade de trabalho e a extrema competência" do secretário de Estado.
O CM tentou falar com Paulo Júlio, sem sucesso.
QUATRO PEDIDOS DE DEMISSÃO
Com a saída de Paulo Júlio, contam-se já quatro pedido de demissão no atual Governo.
Em março de 2012, foi a vez de Henrique Gomes deixar a secretaria de Estado da Energia, invocando razões pessoais. Mais tarde, em outubro, seguiu-se Francisco José Viegas, que deixou a secretaria de Estado da Cultura, que funcionava na dependência do 1º ministro, por motivos de saúde. Também Isabel Leite saiu da secretaria de Estado do Ensino Básico e Secundário a seu pedido.
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