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“Crime horrível” em Houla

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RoterTeufel

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Kofi Annan, enviado da ONU, visita a Síria três dias após matança de civis em Houla e pede a Assad para provar que quer a paz

“Crime horrível” em Houla


O enviado da ONU e da Liga Árabe à Síria, Kofi Annan, condenou ontem o massacre de mais de uma centena de civis em Houla, na sexta-feira, como um "crime horrível" e exigiu "gestos concretos" do regime sírio para provar que quer a paz.

Annan, que ontem chegou a Damasco, apelou a todas as partes para deporem as armas e cumprirem o plano de paz.

A Síria nega a autoria do massacre, alegando que foi obra de "terroristas", mas o Conselho de Segurança da ONU, que domingo condenou a matança, frisou que foram usados tanques e artilharia, que os rebeldes não possuem, além de armas ligeiras.


C. da Manha
 

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Síria: Massacre matou famílias inteiras, 49 crianças

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Massacre matou famílias inteiras, 49 crianças

A ONU fez saber esta terça-feira que famílias inteiras foram alvejadas dentro das próprias casas durante o massacre na Síria da semana passada.
Morreram 108 pessoas, entre as quais 49 crianças e 34 mulheres. Todos foram assassinados com tiros à queima-roupa.
Rupert Colville, porta-voz do Alto-Comissário dos Direitos Humanos da ONU, afirmou que as conclusões foram baseadas em números recolhidos no terreno por membros das Nações Unidas e confirmados por outras fontes.
A ONU explica ainda que destes mortos, só 20 foram vítimas de ataques de artilharia pesada, tendo os restantes sido mortos por tiros disparados a pouca distância.
«A maioria das vítimas foram sumariamente executadas em dois ataques separados», disse Colville aos jornalistas em Genebra.
«Famílias inteiras foram mortas nas suas casas».
Testemunhas culpam as forças pro-regime pelos ataques, conhecidas como shabiha, sublinhando que muitas vezes estas actuam «em concertação» com as forças do regime.
Este massacre despertou novamente as atenções da comunidade internacional para o conflito sírio, especialmente pelos contornos de crueldade e violência dos ataques.
Activistas no país divulgaram vídeos amadores em que se podem ver explosões, partes de cadáveres pelas ruas e dezenas de corpos pelo chão à espera de serem sepultados numa vala comum.
O regime desmente categoricamente o envolvimento nos ataques.
Kofi Annan está hoje reunido com o presidente sírio Bashar Assad em Damasco.

AP/SOL
 
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