billshcot
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Ricardo Reis defende que "há funcionários públicos para os quais não há trabalho".
Ricardo Reis defende que as reduções salariais na Função Pública não deviam ter sido feitas de forma transversal. Os trabalhadores menos produtivos deviam ter sido mais castigados que os mais eficientes.
A Função Pública tem sido a mais sacrificada. É assim que se reduz o peso do Estado?
Não sei. Mas é verdade que a Função Pública tem sofrido muito. Olhando para os números, o que salta a vista é o facto da Função Pública, como um todo, ter baixado muito, sobretudo, por não ter havido um factor diferenciador. Nos últimos dois anos, cortaram-se salários de uma forma transversal, o que quer dizer que os elementos mais produtivos foram de longe mais castigados e ganham hoje muito menos do que os seus congéneres do privado. Ao mesmo tempo, não se cortou o suficiente nos elementos menos produtivos e aqui não estamos a falar de 1% ou 2% de funcionários mas de dezenas. Nesse sentido, a Função Pública foi castigada, não no total dos cortes, mas pelo facto de terem sido distribuídos equitativamente quando não deviam ter sido. As limitações foram não só políticas, mas também legais. A interpretação do Tribunal Constitucional tem sido estrita.
Os cortes na Função Pública teriam sido mais eficientes caso se pudesse despedir?
Não sei se era mais fácil, mas era mais eficiente.
de
Ricardo Reis defende que as reduções salariais na Função Pública não deviam ter sido feitas de forma transversal. Os trabalhadores menos produtivos deviam ter sido mais castigados que os mais eficientes.
A Função Pública tem sido a mais sacrificada. É assim que se reduz o peso do Estado?
Não sei. Mas é verdade que a Função Pública tem sofrido muito. Olhando para os números, o que salta a vista é o facto da Função Pública, como um todo, ter baixado muito, sobretudo, por não ter havido um factor diferenciador. Nos últimos dois anos, cortaram-se salários de uma forma transversal, o que quer dizer que os elementos mais produtivos foram de longe mais castigados e ganham hoje muito menos do que os seus congéneres do privado. Ao mesmo tempo, não se cortou o suficiente nos elementos menos produtivos e aqui não estamos a falar de 1% ou 2% de funcionários mas de dezenas. Nesse sentido, a Função Pública foi castigada, não no total dos cortes, mas pelo facto de terem sido distribuídos equitativamente quando não deviam ter sido. As limitações foram não só políticas, mas também legais. A interpretação do Tribunal Constitucional tem sido estrita.
Os cortes na Função Pública teriam sido mais eficientes caso se pudesse despedir?
Não sei se era mais fácil, mas era mais eficiente.
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