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“Isto é um perigo”: Casa fica inundada sempre que há chuva intensa em Espinho
Mãe vive separada de filhos mais novos por medo de tragédia em habitação.
A casa onde Liliana Rocha vive com três dos cinco filhos fica inundada sempre que há chuva intensa em Silvalde, em Espinho. A situação repetiu-se na semana passada e na noite desta segunda-feira.
A habitação tem falta de condições de segurança, situação que se agrava com o mau tempo. Quando chove, a família vê parte da casa inundada. O CM deslocou-se ao local pela segunda vez em cinco dias.
“Tenho medo de andar aqui dentro”, admite Liliana. A passagem da depressão Hermínia deixou vários estragos na casa arrendada, dos quais a mulher enumerou: “Já começou a ceder o teto, o candeeiro já me caiu”.
Dois dos cinco filhos de Liliana são obrigados a viver longe da mãe, junto de outros familiares “para resguardar a saúde deles”. O mais novo, de apenas dois anos, tem problemas respiratórios que se agravariam caso permanecesse na habitação.
“Eles aqui não iam estar em segurança. São crianças pequenas, brincam, podem vir para este lado e num instante pode acontecer alguma desgraça”, explicou Liliana.
A outra criança com apenas cinco anos pergunta todos os dias a Liliana quando poderá voltar para casa. A noção que tem do perigo iminente leva a filha a pedir à mãe que se proteja, dizendo “Eu não quero que tu morras”, citou Liliana em lágrimas.
Liliana Rocha garante ter contactado a Câmara Municipal de Espinho via e-mail várias vezes, mas ainda não obteve resposta. “Sinto-me abandonada na minha própria terra. Não há presidente que me ponha a mão, nem que me dê uma solução”, confessou.
Correio da Manhã
Mãe vive separada de filhos mais novos por medo de tragédia em habitação.
A casa onde Liliana Rocha vive com três dos cinco filhos fica inundada sempre que há chuva intensa em Silvalde, em Espinho. A situação repetiu-se na semana passada e na noite desta segunda-feira.
A habitação tem falta de condições de segurança, situação que se agrava com o mau tempo. Quando chove, a família vê parte da casa inundada. O CM deslocou-se ao local pela segunda vez em cinco dias.
“Tenho medo de andar aqui dentro”, admite Liliana. A passagem da depressão Hermínia deixou vários estragos na casa arrendada, dos quais a mulher enumerou: “Já começou a ceder o teto, o candeeiro já me caiu”.
Dois dos cinco filhos de Liliana são obrigados a viver longe da mãe, junto de outros familiares “para resguardar a saúde deles”. O mais novo, de apenas dois anos, tem problemas respiratórios que se agravariam caso permanecesse na habitação.
“Eles aqui não iam estar em segurança. São crianças pequenas, brincam, podem vir para este lado e num instante pode acontecer alguma desgraça”, explicou Liliana.
A outra criança com apenas cinco anos pergunta todos os dias a Liliana quando poderá voltar para casa. A noção que tem do perigo iminente leva a filha a pedir à mãe que se proteja, dizendo “Eu não quero que tu morras”, citou Liliana em lágrimas.
Liliana Rocha garante ter contactado a Câmara Municipal de Espinho via e-mail várias vezes, mas ainda não obteve resposta. “Sinto-me abandonada na minha própria terra. Não há presidente que me ponha a mão, nem que me dê uma solução”, confessou.
Correio da Manhã