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“Mataram as nossas poupanças”: Lesados do BES levam carro funerário para o Campus de Justiça e pedem justiça
Vestidas de negro e de cara tapada, 16 pessoas colocaram nas camisolas nomes de quem morreu sem ver o problema resolvido.
“Mataram as nossas poupanças, agora é hora de justiça”, lia-se no cartaz colocado no carro funerário usado no protesto dos representantes dos lesados do BES, junto ao Campus de Justiça, em Lisboa, onde esta terça-feira começou o julgamento do caso, que tem como principal arguido Ricardo Salgado.
À chegada ao tribunal, o antigo banqueiro foi apoiado por um dos representantes dos lesados, que lembrou que Salgado deixou verbas no banco para os ressarcir. “O seu primo [José Maria] Ricciardi testemunhou aqui na porta, dizendo que foi feita uma provisão. O senhor [Ricardo Salgado] mandou-nos um documento escrito de que deixou uma provisão. Onde está a provisão do Novo Banco? Eu exijo a provisão que é dos lesados”, disse de forma exaltada.
O antigo ‘dono disto tudo’ não esboçou qualquer tipo de reação. Algum tempo depois, agentes da PSP apareceram no local e conduziram Ricardo Salgado até à entrada do edifício onde decorreu a primeira audiência.
A presença dos lesados fez-se sentir uma hora antes do arranque da sessão, logo pelas 8h30. A acompanhar o carro funerário, onde constava uma fotografia de Ricardo Salgado, 16 pessoas vestidas de preto, de cara tapada, e com nomes de lesados do BES que já morreram estampados nas camisolas. Ao todo, serão mais de 100 os que já perderam a vida. Do lado oposto ao Campos de Justiça foram colocadas tarjas que expressavam a indignação e a revolta de quem ficou sem as suas poupanças.
Correio da Manhã
Vestidas de negro e de cara tapada, 16 pessoas colocaram nas camisolas nomes de quem morreu sem ver o problema resolvido.
“Mataram as nossas poupanças, agora é hora de justiça”, lia-se no cartaz colocado no carro funerário usado no protesto dos representantes dos lesados do BES, junto ao Campus de Justiça, em Lisboa, onde esta terça-feira começou o julgamento do caso, que tem como principal arguido Ricardo Salgado.
À chegada ao tribunal, o antigo banqueiro foi apoiado por um dos representantes dos lesados, que lembrou que Salgado deixou verbas no banco para os ressarcir. “O seu primo [José Maria] Ricciardi testemunhou aqui na porta, dizendo que foi feita uma provisão. O senhor [Ricardo Salgado] mandou-nos um documento escrito de que deixou uma provisão. Onde está a provisão do Novo Banco? Eu exijo a provisão que é dos lesados”, disse de forma exaltada.
O antigo ‘dono disto tudo’ não esboçou qualquer tipo de reação. Algum tempo depois, agentes da PSP apareceram no local e conduziram Ricardo Salgado até à entrada do edifício onde decorreu a primeira audiência.
A presença dos lesados fez-se sentir uma hora antes do arranque da sessão, logo pelas 8h30. A acompanhar o carro funerário, onde constava uma fotografia de Ricardo Salgado, 16 pessoas vestidas de preto, de cara tapada, e com nomes de lesados do BES que já morreram estampados nas camisolas. Ao todo, serão mais de 100 os que já perderam a vida. Do lado oposto ao Campos de Justiça foram colocadas tarjas que expressavam a indignação e a revolta de quem ficou sem as suas poupanças.
Correio da Manhã