Rotertinho
GF Ouro
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PS: Novo líder da Juventude Socialista eleito
“PSD quer criar instabilidade”
Estratagema constitucional para aumentar a instabilidade política. É assim que o secretário-geral do PS e primeiro-ministro, José Sócrates, classifica as propostas do líder do PSD, Passos Coelho, para reforçar os poderes presidenciais nas mudanças de governos, no âmbito de uma revisão constitucional.
Apesar de ter sido apenas em Maio que Governo e PSD acordaram o plano de austeridade, dois meses depois, o PS volta a acenar com o discurso da instabilidade política. Ontem, no encerramento do congresso da JS, em Lisboa, que elegeu Pedro Alves como novo líder daquela estrutura, o primeiro-ministro atacou o regresso ao "passado" proposto pelo PSD.
"Isso não é nenhuma proposta de futuro. Isso, bem pelo contrário, é um regresso ao passado e é criar condições para promover circunstâncias de instabilidade política", disse Sócrates.
O PS também voltou a responder ao PSD, pela voz de Vitalino Canas, até porque Passos Coelho declarou, na véspera, em Torres Vedras, que não quer uma Constituição cristalizada e que se deve preparar a Lei Fundamental para uma visão do País a quinze anos. Mais, deixou claro, pela terceira vez numa semana, que o PS não pode contar com o PSD para lhe dar a maioria absoluta que os portugueses não lhe concederam.
Numa resposta às propostas do PSD de revisão da Constituição, nomeadamente, a consagração da possibilidade de o Presidente da República demitir o Governo, José Sócrates acrescentou: "Isso nada tem que ver com o futuro, tem apenas que ver com os interesses mesquinhos e conjunturais de um partido, cujo único pensamento é fazer o possível para definir um modelo constitucional que provoque ainda mais instabilidade e que dê agora mais possibilidades para haver instabilidade política no nosso País".
Sócrates falava num momento em que o seu partido já faz debates de bastidores sobre remodelações ou até a mudança de líder.
ANTÓNIO COSTA DEFENDE LÍDER MAS CRITICA PS
O presidente da Câmara de Lisboa pediu ontem ao socialistas para colocarem os olhos no exemplo de combatividade, determinação, coragem e inconformismo que José Sócrates tem vindo a dar e no exemplo dos que sabem que as "derrotas nunca são antecipadas".
"Todo o partido, toda a JS, todos aqueles que exercem cargos políticos aos mais diversos níveis devem pôr os olhos no exemplo de combatividade, de determinação, de coragem, de inconformismo perante a dificuldade, que o nosso secretário-geral tem dado e que deve ser um exemplo para todos nós", disse António Costa, no encerramento do Congresso da JS. Recordando que as diferenças entre esquerda e direita "são coisas de ontem, de hoje e de sempre", Costa apelou ao combate.
Correio da Manhã
“PSD quer criar instabilidade”
Estratagema constitucional para aumentar a instabilidade política. É assim que o secretário-geral do PS e primeiro-ministro, José Sócrates, classifica as propostas do líder do PSD, Passos Coelho, para reforçar os poderes presidenciais nas mudanças de governos, no âmbito de uma revisão constitucional.
Apesar de ter sido apenas em Maio que Governo e PSD acordaram o plano de austeridade, dois meses depois, o PS volta a acenar com o discurso da instabilidade política. Ontem, no encerramento do congresso da JS, em Lisboa, que elegeu Pedro Alves como novo líder daquela estrutura, o primeiro-ministro atacou o regresso ao "passado" proposto pelo PSD.
"Isso não é nenhuma proposta de futuro. Isso, bem pelo contrário, é um regresso ao passado e é criar condições para promover circunstâncias de instabilidade política", disse Sócrates.
O PS também voltou a responder ao PSD, pela voz de Vitalino Canas, até porque Passos Coelho declarou, na véspera, em Torres Vedras, que não quer uma Constituição cristalizada e que se deve preparar a Lei Fundamental para uma visão do País a quinze anos. Mais, deixou claro, pela terceira vez numa semana, que o PS não pode contar com o PSD para lhe dar a maioria absoluta que os portugueses não lhe concederam.
Numa resposta às propostas do PSD de revisão da Constituição, nomeadamente, a consagração da possibilidade de o Presidente da República demitir o Governo, José Sócrates acrescentou: "Isso nada tem que ver com o futuro, tem apenas que ver com os interesses mesquinhos e conjunturais de um partido, cujo único pensamento é fazer o possível para definir um modelo constitucional que provoque ainda mais instabilidade e que dê agora mais possibilidades para haver instabilidade política no nosso País".
Sócrates falava num momento em que o seu partido já faz debates de bastidores sobre remodelações ou até a mudança de líder.
ANTÓNIO COSTA DEFENDE LÍDER MAS CRITICA PS
O presidente da Câmara de Lisboa pediu ontem ao socialistas para colocarem os olhos no exemplo de combatividade, determinação, coragem e inconformismo que José Sócrates tem vindo a dar e no exemplo dos que sabem que as "derrotas nunca são antecipadas".
"Todo o partido, toda a JS, todos aqueles que exercem cargos políticos aos mais diversos níveis devem pôr os olhos no exemplo de combatividade, de determinação, de coragem, de inconformismo perante a dificuldade, que o nosso secretário-geral tem dado e que deve ser um exemplo para todos nós", disse António Costa, no encerramento do Congresso da JS. Recordando que as diferenças entre esquerda e direita "são coisas de ontem, de hoje e de sempre", Costa apelou ao combate.
Correio da Manhã