Rotertinho
GF Ouro
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Ponte de Lima: Centenas de pessoas no funeral de bebé atropelado
“Vão responder por esta dor”
Só os suspiros da mãe de Marcos interrompiam o silêncio doloroso que ontem à tarde marcou o funeral do bebé de 20 meses, que, anteontem, morreu atropelado, à porta de casa, em Navió, Ponte de Lima, pela carrinha da Junta que faz o transporte escolar. O autarca Manuel Baptista não assume a responsabilidade do acidente. Diz que, se houve negligência, foi "das duas partes". Os pais do menino querem levar o caso a tribunal.
"Não consigo ver de que lado está a culpa, porque, se houve negligência, foi das duas partes", disse ao CM o presidente da Junta de Freguesia de Navió, marido da condutora da carrinha da Junta que atropelou o menino de 20 meses. O autarca garante que a mulher, que, recorde-se, não é a habitual condutora, está habilitada para o transporte de crianças.
Já os pais, inconformados com a morte do filho mais novo, querem ver as responsabilidades apuradas.
"Ninguém nos vai devolver o nosso menino, mas alguém vai ter de responder por este sofrimento que nos causou", disse ao CM, ainda bastante abalado, José Fortuoso, pai de Marcos.
O corpo do bebé saiu da casa da família pouco passava das 17h00. A dor estampada no rosto dos pais não deixou ninguém indiferente. As lágrimas rolavam, sem parar, nos rostos das centenas de pessoas que se amontoaram na pequena igreja de Navió para a despedida a Marcos.
Correio da Manhã
“Vão responder por esta dor”
Só os suspiros da mãe de Marcos interrompiam o silêncio doloroso que ontem à tarde marcou o funeral do bebé de 20 meses, que, anteontem, morreu atropelado, à porta de casa, em Navió, Ponte de Lima, pela carrinha da Junta que faz o transporte escolar. O autarca Manuel Baptista não assume a responsabilidade do acidente. Diz que, se houve negligência, foi "das duas partes". Os pais do menino querem levar o caso a tribunal.
"Não consigo ver de que lado está a culpa, porque, se houve negligência, foi das duas partes", disse ao CM o presidente da Junta de Freguesia de Navió, marido da condutora da carrinha da Junta que atropelou o menino de 20 meses. O autarca garante que a mulher, que, recorde-se, não é a habitual condutora, está habilitada para o transporte de crianças.
Já os pais, inconformados com a morte do filho mais novo, querem ver as responsabilidades apuradas.
"Ninguém nos vai devolver o nosso menino, mas alguém vai ter de responder por este sofrimento que nos causou", disse ao CM, ainda bastante abalado, José Fortuoso, pai de Marcos.
O corpo do bebé saiu da casa da família pouco passava das 17h00. A dor estampada no rosto dos pais não deixou ninguém indiferente. As lágrimas rolavam, sem parar, nos rostos das centenas de pessoas que se amontoaram na pequena igreja de Navió para a despedida a Marcos.
Correio da Manhã