cRaZyzMaN
GF Ouro
- Entrou
- Jun 2, 2007
- Mensagens
- 5,760
- Gostos Recebidos
- 0
Em Portugal, existem cerca de 1400 mil armas registadas e prevê-se que a quantidade de armas ilegais ande à volta do mesmo número. Um número considerado "muito elevado", tendo em conta os cálculos mundiais, segundo os quais, existirá, no Mundo, uma arma para cada dez pessoas.
O número de armas ilegais existentes em Portugal vai finalmente ser apurado. O estudo visa não só contabilizar essa realidade como conhecer o perfil do utilizador, bem como o papel de Portugal no tráfico
Em Portugal, existem cerca de 1400 mil armas registadas e prevê-se que a quantidade de armas ilegais ande à volta do mesmo número. Um número considerado "muito elevado", tendo em conta os cálculos mundiais, segundo os quais, existirá, no Mundo, uma arma para cada dez pessoas. Financiado pela Fundação para a Ciência e Tecnologia, o estudo, intitulado "Violência e armas ligeiras: Um retrato português", deverá estar concluído no final do ano e tem vindo a ser desenvolvido no Núcleo de Estudos para a Paz, do Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra.
Conforme explicou, ao JN, José Manuel Pureza, coordenador daquele Núcleo, o apuramento do número de armas ilegais vai ser feito em colaboração com uma organização não-governamental brasileira - a Viva Rio -, que realizou trabalho semelhante no Brasil, recorrendo a um método "muito fiável de estimativa".
Um trabalho que também terá de ser feito em colaboração com as autoridades policiais portuguesas com quem os investigadores de Coimbra contam, ainda, para estudar a participação do nosso país no tráfico de armas. "Portugal participa neste circuíto como interposto onde se transformam as armas", afirma Pureza. As armas virão essencialmente das "balcãs, Itália e, eventulamente, do Brasil; são cá adaptadas e transformadas, seguindo para vários destinos".
O estudo tem ainda um terceiro ângulo de análise, que se prende com a utilização de armas de fogo no âmbito da violência doméstica contra as mulheres. Uma situação que tem vindo a aumentar, mas que é ainda desconhecida, sobretudo no que respeita à ameaça que eventualmente pode constituir a simples existência de uma arma de fogo no seio da família. Tatiana Moura, uma das investigadoras, está mais atenta a esta vertente, uma vez que já realizou um trabalho idêntico no Brasil.
Saber quem são os utilizadores de armas, legais ou ilegais, por que adquirem armas e como as utilizam constituem o pano de fundo de todo o trabalho.
@ JN
O número de armas ilegais existentes em Portugal vai finalmente ser apurado. O estudo visa não só contabilizar essa realidade como conhecer o perfil do utilizador, bem como o papel de Portugal no tráfico
Em Portugal, existem cerca de 1400 mil armas registadas e prevê-se que a quantidade de armas ilegais ande à volta do mesmo número. Um número considerado "muito elevado", tendo em conta os cálculos mundiais, segundo os quais, existirá, no Mundo, uma arma para cada dez pessoas. Financiado pela Fundação para a Ciência e Tecnologia, o estudo, intitulado "Violência e armas ligeiras: Um retrato português", deverá estar concluído no final do ano e tem vindo a ser desenvolvido no Núcleo de Estudos para a Paz, do Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra.
Conforme explicou, ao JN, José Manuel Pureza, coordenador daquele Núcleo, o apuramento do número de armas ilegais vai ser feito em colaboração com uma organização não-governamental brasileira - a Viva Rio -, que realizou trabalho semelhante no Brasil, recorrendo a um método "muito fiável de estimativa".
Um trabalho que também terá de ser feito em colaboração com as autoridades policiais portuguesas com quem os investigadores de Coimbra contam, ainda, para estudar a participação do nosso país no tráfico de armas. "Portugal participa neste circuíto como interposto onde se transformam as armas", afirma Pureza. As armas virão essencialmente das "balcãs, Itália e, eventulamente, do Brasil; são cá adaptadas e transformadas, seguindo para vários destinos".
O estudo tem ainda um terceiro ângulo de análise, que se prende com a utilização de armas de fogo no âmbito da violência doméstica contra as mulheres. Uma situação que tem vindo a aumentar, mas que é ainda desconhecida, sobretudo no que respeita à ameaça que eventualmente pode constituir a simples existência de uma arma de fogo no seio da família. Tatiana Moura, uma das investigadoras, está mais atenta a esta vertente, uma vez que já realizou um trabalho idêntico no Brasil.
Saber quem são os utilizadores de armas, legais ou ilegais, por que adquirem armas e como as utilizam constituem o pano de fundo de todo o trabalho.
@ JN