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10 Julgamentos Bizarros

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GF Platina
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Fev 10, 2010
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1 - Stella Liebeck versus McDonald's

O mais lendário dos julgamentos absurdos é caso de Stella Liebeck, uma americana de 79 anos que processou a McDonald's depois de se ter queimado ao beber o café comprado num drive-thru da rede, em Albuquerque (E.U.A.), em 1994. A senhora em questão, tinha colocado o copo de café entre as pernas para pôr açúcar quando o copo se virou no seu colo, queimado-a. A princípio, o júri tinha concedido 200.000 dólares de indemnização, mas retirou 20% do valor por considerar que Stella também teve culpa pelo acidente. No fim de contas, a senhora recebeu a quantia de 160.000 dólares. Além disso, a McDonald's também foi multado em mais 480.000 dólares por servir ao público um café demasiado quente. O caso teve tanta repercussão que deu origem ao prémio Stella Awards, que anualmente elege os julgamentos mais absurdos que ocorreram nos Estados Unidos. O ranking é organizado pelo humorista Randy Cassingham, que escreve em diversos jornais americanos numa coluna com histórias bizarras de todo o mundo.

2 - Doug Baker versus Babá de Cães

Em 2003, em Multnomah County (E.U.A.), o americano Doug Baker encontrou um cão de raça pastor alemão, atropelado numa estrada, e apaixonou-se por ele. Tanto que contratou até uma baby-sister para cuidar do seu adorado cão. Só que num belo dia, o cão fugiu, deixando desesperado o dono que publicou anúncios e até contratou médiuns para localizar o seu cão. Dois meses depois, ele encontrou o seu cão na rua, perto do lugar onde tinha desaparecido. Resolvido o problema, Doug Baker processou a baby-sister pedindo uma indemnização de 160.000 dólares pelos danos morais causados. Doug até tinha fechado a empresa que possuía para ter mais tempo e dinheiro para procurar o seu estimado pastor alemão.

3 - Robert Rice versus Cadeia

Em 2002, em Draper (E.U.A.), Robert Rice foi condenado a uma pena de 15 anos por roubo. O americano Robert Rice entrou no julgamento alegando que a prisão onde estava, violava o seu direito de praticar a sua religião - o vampirismo druida! Para exercer a sua fé, Robert queria beber sangue e manter relações sexuais com uma vampira na cadeia! Por sua vez, a direcção da penitenciária defendeu-se dizendo que ele tinha se identificado como católico quando foi preso - e que visitas íntimas são proibidas. O tribunal negou o pedido insólito do sanguinário.

4 - Marta Almeida versus Carrocinha

Em 1997, uma cadela de nome Pretinha foi capturada pela carrinha do canil de Belo Horizonte e morta antes do prazo de dois dias, previsto na lei. A dona da cadelinha exigiu indemnização de 50.000 reais por danos morais. Ela perdeu a causa na Justiça Estadual, mas recorreu ao Supremo Tribunal Federal (STF), a mais alta corte do Brasil! A dona da Pretinha tem mais cinco casos no STF. Em um deles, ela processa o condomínio onde mora por violação de correspondência.

5 - Wanda Hudson versus Armazém Parkway

Em 2001, em Mobile (E.U.A.), depois de ser despejada de casa, a americana Wanda Hudson resolveu guardar suas coisas no armazém Parkway. Mas a gerente do armazém viu a porta aberta e trancou-a, pensando que não havia ninguém lá dentro. Wanda ficou presa por 63 dias comendo comida enlatada que havia no armazém. Perdeu 70 kg dos seus 150 quilos! Para compensar o facto de ter estado presa no armazém, Wanda pediu em tribunal, uma indemnização inicial de 10 milhões de dólares, mas acabou levando apenas 100.000 dólares. Tudo porque o júri concluiu que Wanda também foi culpada pelo incidente. Afinal ela não gritou por socorro enquanto esteve presa.

6 - Philip Shafer versus Delta Airlines

O advogado Philip Shafer processou a Delta Airlines em 2002, em Ashland (E.U.A.), por ter lhe vendido um assento no avião ao lado de um homem gordo. Durante as duas horas do voo entre New Orleans e Cincinnati, ele se sentiu incomodado pelo vizinho do lado, tendo os dois ficado unidos do joelho ao ombro. Por se sentir desconfortável, acusou a Delta Airlines por não lhe dar o conforto necessário, deixando-o angustiado. O seu pedido: 9500 dólares.

7 - Jack Ass versus MTV

Em 2002, em Hot Springs (E.U.A.), um americano processou a MTV por dar o seu nome a um programa idiota - Jackass ("ignorante"). Acontece que o verdadeiro nome deste senhor é Bob Craft, mas em 1997, ele ganhou o direito de trocar de nome para Jack Ass para promover uma campanha de segurança no trânsito. Em 2000, o programa Jackass estreou com um monte de brincadeiras que humilharam o pobre homem. Para Bob, a MTV não só plagiou o seu nome como denegriu a sua imagem. Por isso, ele exige uma indemnização de 50 milhões de dólares da emissora.

8 - Mary Ubaudi versus Mazda

Após sofrer um acidente com o seu carro da marca Mazda Miata, a americana Mary Ubaudi processou em 2003, em Madison County (E.U.A.), a fabricante do carro, alegando que a empresa não deu instruções sobre o uso apropriado do cinto de segurança - durante o acidente, Mary foi projectada fora do automóvel por não usar o cinto de segurança. Mary pediu 150.000 dólares de indemnização. Mas a mulher também está processando o motorista que dirigia o veículo envolvido no acidente e a empresa que fazia obras na estrada em que ela teve o acidente. No total, ela espera conseguir facturar 250.000 dólares. Tudo por culpa não ter o cinto de segurança.

9 - Tribune versus Mark Guthrie

Em 2003, ocorreu um processo em tribunal, em Middletown, no Estado do Connecticut (E.U.A.). A dona do jornal "Hartford Courant" e da equipa de beisebol Chicago Cubs, ao pagar os salários aos jogadores de beisebol, depositou em Outubro de 2003, a quantia de 300.000 dólares, em nome de Mark Guthrie. Na realidade, em vez de depositar na conta do jogador do Chicago Cubs, foi parar por engano à conta de um humilde carregador do jornal, com o mesmo nome, Mark Guthrie. A empresa conseguiu recuperar 90% do dinheiro, cancelando parte do depósito. Mas o carregador disse que devolveria o resto, mas a empresa não quis esperar e meteu um processo ao seu empregado. A vida ensina a não mexer no dinheiro que não nos pertence. Se cair uma grande quantia por engano, é suposto entregar o dinheiro.

10 - Polícia versus Empresa Taser

Em 2002, para controlar um suspeito nervoso na sua viatura, a mulher policia Marcy Noriega quis usar uma arma paralisante que inibe os movimentos com choques eléctricos. Só que a infeliz por engano, pegou na sua arma de fogo e disparou mortalmente sobre o suspeito. A polícia da cidade de Modera (E.U.A), pôs a culpa na empresa Taser, fabricante da arma paralisante. O motivo da acusação é que a arma Taser é muito semelhant!e com uma arma verdadeira, originando confusão nas forças policiais. Mas o tribunal considerou inocente o fabricante da arma paralisante Taser. A arma paralisante pesa metade de uma arma de verdade, e tem um cano duas vezes maior e listas adesivas amarelas para não ser confundida! A verdade, é que os tais policias tentaram proteger a colega.
 
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