10 países que eram ricos e ficaram pobres

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Em tempos, foram potências económicas mas hoje passam dificuldades. Veja as imagens e conheça 10 países que passaram da riqueza à pobreza. Hoje são (multi)milionários mas já estiveram falidos A conjuntura económica de uma nação pode mudar radicalmente no decurso de centenas e até milhares de anos. Muitos países que já foram considerados as maiores potências do mundo, atravessam hoje períodos de extrema carência. A contração de empréstimos exacerbados, gastos supérfluos, investimentos falhados, conflitos internos e corrupção acabaram por comprometer o futuro de nações que reuniam todas as condições para competir economicamente com os países mais desenvolvidos.​

Cuba
Décadas de sanções paralisantes por parte dos EUA empobreceram o território cubano. A nação tem um rendimento per capita de apenas 6.500 euros e o governo luta para conseguir providenciar habitações, transportes e outros bem essenciais à população.

 

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Mas nem sempre foi assim. Antes da subida ao poder de Fidel Castro, o país apresentava um dos maiores PIB's do continente americano e uma indústria de açúcar e turismo muito forte. Mas, em meados de 1950, a desigualdade na distribuição de riqueza era enorme, tendo a economia atingido um ponto de rutura em 1990.

 

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Tailândia
A Tailândia talvez não seja o país onde é mais difícil subsistir. No entanto, o seu rendimento per capita ronda os 5.047 euros anuais, situando-se muito abaixo da média global. A pobreza extrema é uma realidade, com grande incidência na região sul.

 

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Mas a realidade nem sempre foi esta e, no decorrer do século 16 e 17, o reino de Ayutthaya, onde hoje se situa grande parte do território tailandês, era mais rico do que muitas nações europeias.O declínio começou no início do século XVIII quando vários conflitos desestabilizaram a monarquia.

 

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Mali
O Mali é um dos países mais pobres do planeta, com um rendimento per capita de apenas 704 euros. Surge na lista das Nações Unidas como um dos países menos desenvolvidos, sendo que a maioria da população depende da agricultura para subsistir.

 

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Mas nem sempre foi assim. Se recuarmos centenas de anos, percebemos que as coisas já foram muito diferentes. O país situava-se no coração do império do Mali, um dos mais ricos do continente Africano. O seu governador, Mansa Musa, foi considerado uma das pessoas mais ricas que já existiram, tendo acumulado uma fortuna estimada (aos preços atuais) em 349 mil milhões de euros.

 

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Turquia
A Turquia está longe de ser um dos países mais pobres do mundo. O país é classificado como emergente e o seu rendimento per capita situa-se na média mundial mas é inferior à maioria dos países europeus.

 

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Mas nem sempre foi assim. No século XVI, o Império Otomano, de onde a Turquia surgiu, detinha um PIB equivalente ao de dois terços da Europa Ocidental. O império alcançou o reconhecimento de super potência durante o reinado do sultão Suleiman (de 1520 a 1566).

 

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Índia

O rendimento per capita da Índia situa-se nos 5.800 euros anuais. Enquanto nos últimos anos se têm registado progressos significativos na sua economia, a verdade é que milhões de indianos ainda vivem em extrema pobreza.

 

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Mas nem sempre foi assim. O Império Mugal, fundado em 1526 e que se estendia por todo o continente asiático, chegou a ultrapassar a China, tornando-se a maior potência mundial, ao representar cerca de 25% do PIB mundial, o que hoje se traduziria nuns impressionantes 21 biliões (milhões de milhões) de euros.

 

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Letónia

Controlada por potências estrangeiras durante séculos, a Letónia declarou independência em 1918 e adotou uma constituição liberal em 1922. Entre 1920 e 1930 o país era mais rico que os seus vizinhos, Finlândia e Dinamarca.

 

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Mas nem sempre foi assim. Os seus habitantes eram os maiores consumidores de carne na Europa e o país chegou a ter a maior percentagem de estudantes universitários do "Velho Continente". Infelizmente, o período de prosperidade foi breve. Durante a Segunda Guerra Mundial, a Letónia foi devastada pelos nazis e soviéticos, e a economia do país foi dizimada.

 

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Iraque

Entre 1960 e 1970 o Iraque era uma nação em forte expansão, com abundantes reservas de petróleo e gás. O país do Médio Oriente lucrou bastante com o aumento sobre o preço dos combustíveis durante a crise petrolífera de 1973. O país tinha ao seu dispor estruturas avançadas de serviços sociais e assistência médica.

 

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Mas em 1980, quando Saddam Hussein assumiu o poder, o país foi arrastado para uma guerra devastadora com o seu vizinho, Irão. A corrupção interna e a descida do preço do petróleo arrastaram o Iraque para uma situação financeira complicada.

 

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Zimbabwe

Durante a década de 1980, a economia do Zimbabwe prosperava graças a um forte sector agrícola e aos abundantes recursos naturais do país.

 

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Mas, a partir de 1990, deu-se um agravamento da situação financeira. Em 2000 o governo confiscou as quintas mais produtivas do país e entregou-as a quem não tinha conhecimento para a sua devida exploração. Com o alastramento da corrupção e fortes problemas económicos, o país atingiu em 2003 uma taxa de desemprego que rondava os 95% e pouca coisa melhorou desde então.

 

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Nauru

Nos anos 70, esta pequena ilha do Pacífico possuía riquezas abundantes (com reservas abundantes de fosfato), apresentando um dos rendimentos per capita mais altos do mundo, cerca de 16.800 euros. A população, que em 1970 não chegava aos sete mil habitantes, ostentava casas e carros de luxo, assim como o governo construía hotéis de luxo, comprava navios e aviões.

 

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No início do século, os sistemas bancários e de telecomunicações entraram em colapso e o o país teve de recorrer a ajuda financeira internacional. O rendimento per capita caiu para os cerca de 6.729 euros e a pobreza generalizou-se.

 

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Venezuela

Nos últimos anos, a Venezuela passou de uma das economias mais saudáveis para uma das mais carenciadas. Em 2017 a economia venezuelana já tinha caído 35% relativamente a 2013 e o rendimento per capita sofreu uma quebra de mais de 40%.

 

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A meio de uma das piores crises financeiras da história, o país já recorreu a mais empréstimos do que os EUA durante a Grande Depressão. Os rígidos controlos sobre os preços e a recusa em aceitar ajuda externa agravaram a situação do país e levaram à escassez crónica de alimentos, medicamentos e outros produtos essenciais.