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Fotografia © REUTERS/Lauren Keiper
Três marinheiros do navio já tinham sido detidos em julho quando o navio se encontrava em Pontevedra, acusados de terem vendido 20 kg de cocaína a narcotraficantes em Nova Iorque. Buscas alargadas permitiram encontrar a droga na zona onde eram guardadas as velas do 'Juan Sebastián de Elcano'.
De acordo com o comunicado da Armada espanhola, "no âmbito da investigação por tráfico de estupefacientes" e como consequência de "exaustivas buscas" no navio-escola, encontraram-se "novas quantidades de estupefacientes" no 'Juan Sebastián de Elcano'.
O jornal 'El País' adianta que a droga encontrada era cocaína.
A investigação começou há seis meses, quando as autoridades espanholas e norte-americanas resolveram cruzar informações por causa da suspeita de que marinheiros do navio-escola aproveitavam o seu estatuto militar para traficar droga.
Na última viagem do 'Juan Sebastián de Elcano', de seis meses e 18 mil milhas náuticas, com passagem por Cartagena de Índias e Nova Iorque (entre outros portos), seguiam a bordo 23 oficiais, 22 suboficiais e 139 marinheiros, além de 69 aspirantes.
A 14 de julho, quando o navio entrou em águas espanholas, a polícia a bordo deteve três dos marinheiros - dois espanhóis e um equatoriano - por suspeita de que teriam vendido cocaína a narcotraficantes em Nova Iorque. Quando o navio fundeou em Bueu, Pontevedra, os marinheiros foram entregues à Guardia Civil, continuando detidos em Alcalá de Henares. Caso sejam considerados culpados, podem ser condenados com uma pena entre seis meses e seis anos de prisão, segundo o código penal militar.
dn