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Centros de saúde vão receber internos a partir de Janeiro
Em Janeiro do próximo ano, os centros de saúde de toda a Região Norte vão começar a formar 162 médicos de família. Dentro de quatro anos, os internos serão especialistas em Medicina Geral e Familiar e poderão cobrir uma população de 243 mil utentes.
As vagas abertas para o internato complementar na especialidade de Medicina Geral e Familiar representam um terço do total. "Se mantivermos esta aposta nos cuidados primários é natural que, dentro de alguns anos, consigamos ter médico de família para todos os utentes", realça Fernando Araújo, presidente da Administração Regional de Saúde do Norte (ARSN). Na região, a percentagem de cidadãos sem médico de família andará nos 8% (cerca de 300 mil utentes), número que poderá estar ligeiramente inflacionado porque ainda há inscrições duplicadas, nota o responsável da ARSN.
Este ano, "pela primeira vez em muitos anos", o número de vagas abertas para o internato complementar cresceu na região Norte, em comparação com Lisboa. "Tinhamos sempre menos 2% a 5% das vagas. Acabava por ser um ciclo vicioso: como Lisboa tem mais capacidade formativa, abria mais vagas e depois ficava com mais médicos e mais capacidade formativa", explica Fernando Araújo.
Vagas
Desta vez, o Norte ficou com 37% das vagas disponíveis para o continente (490 vagas atribuídas à ARSN de um total de 1304), o que corresponde à percentagem de população na região (3,74 milhões de habitantes, ou seja 37% do país). O Norte cede 17 vagas aos hospitais militares e às regiões do Algarve, Açores e Madeira, num esforço pedido às regiões com mais capacidades para formar médicos. Serão, portanto, formados 509 médicos nos hospitais e centros de saúde do Norte, ocupando 92% da capacidade formativa da região.
As vagas por especialidade foram abertas consoante as necessidades agora e nos próximos anos por aposentação dos médicos em serviço. Nas áreas mais carenciadas como Oncologia, Psiquiatria, Ginecologia e Obstetrícia, Cirurgia Vascular e Ortopedia foram esgotadas todas as vagas disponíveis. Para Estomatologia e Imunohemoterapia não abriram vagas para formação de médicos.
JN
Em Janeiro do próximo ano, os centros de saúde de toda a Região Norte vão começar a formar 162 médicos de família. Dentro de quatro anos, os internos serão especialistas em Medicina Geral e Familiar e poderão cobrir uma população de 243 mil utentes.
As vagas abertas para o internato complementar na especialidade de Medicina Geral e Familiar representam um terço do total. "Se mantivermos esta aposta nos cuidados primários é natural que, dentro de alguns anos, consigamos ter médico de família para todos os utentes", realça Fernando Araújo, presidente da Administração Regional de Saúde do Norte (ARSN). Na região, a percentagem de cidadãos sem médico de família andará nos 8% (cerca de 300 mil utentes), número que poderá estar ligeiramente inflacionado porque ainda há inscrições duplicadas, nota o responsável da ARSN.
Este ano, "pela primeira vez em muitos anos", o número de vagas abertas para o internato complementar cresceu na região Norte, em comparação com Lisboa. "Tinhamos sempre menos 2% a 5% das vagas. Acabava por ser um ciclo vicioso: como Lisboa tem mais capacidade formativa, abria mais vagas e depois ficava com mais médicos e mais capacidade formativa", explica Fernando Araújo.
Vagas
Desta vez, o Norte ficou com 37% das vagas disponíveis para o continente (490 vagas atribuídas à ARSN de um total de 1304), o que corresponde à percentagem de população na região (3,74 milhões de habitantes, ou seja 37% do país). O Norte cede 17 vagas aos hospitais militares e às regiões do Algarve, Açores e Madeira, num esforço pedido às regiões com mais capacidades para formar médicos. Serão, portanto, formados 509 médicos nos hospitais e centros de saúde do Norte, ocupando 92% da capacidade formativa da região.
As vagas por especialidade foram abertas consoante as necessidades agora e nos próximos anos por aposentação dos médicos em serviço. Nas áreas mais carenciadas como Oncologia, Psiquiatria, Ginecologia e Obstetrícia, Cirurgia Vascular e Ortopedia foram esgotadas todas as vagas disponíveis. Para Estomatologia e Imunohemoterapia não abriram vagas para formação de médicos.
JN