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20 Anos ao serviço do Desporto
Federação Portuguesa de Desporto para Deficientes Desde os Jogos de Stoke Mandeville e a realização dos 1ºs Jogos Paralímpicos em 1960, em Roma, até aos dias de hoje, foi percorrido um longo caminho no Desporto Paralímpico.
O desporto, nas suas mais variadas formas, desde o lazer até ao alto rendimento, sempre foi encarado como um veículo de inclusão das pessoas com deficiência. É neste contexto, que o modelo organizacional português para pessoas com deficiência evoluiu: de 1972 a 1984, encontrava-se baseado em Centros Hospitalares e de Reabilitação; de 1984 a 1992, o desporto era enquadrado pelas associações de/para pessoas com deficiência; de 1992 a 2008, o desporto passou a ser representado pela Federação Portuguesa de Desporto para Deficientes (FPDD).
A FPDD foi criada no dia 7 de Dezembro de 1988 e, como tal, comemora, no próximo domingo, 20 anos de existência ao serviço do Desporto para Atletas com Deficiência, em Portugal.
A FPDD foi a primeira e única entidade a ser reconhecida pelo Estado Português como Entidade de Utilidade Pública Desportiva (UPD) na área da deficiência e como a primeira organização representativa do desporto para atletas com deficiência.
Agora, com a criação e entrada em funcionamento do Comité Paralímpico de Portugal (CPP), novos desafios irão ser colocados à FPDD. Que papel poderá ela desempenhar no futuro? Desaparecerá? Permanecerá como Consciência Social e como garante de que o CPP irá cumprir a sua Missão e Compromisso de Inclusão Social?
Numa realidade perfeita, a existência da FPDD deixaria de fazer sentido, uma vez que os atletas com deficiência estariam integrados nas respectivas federações de modalidade e a competição seria inclusa. Mas como o ideal nem sempre está perto e de momento, com a criação do CPP e a inclusão de outras federações no seu seio, está-se a tentar desbravar caminho até chegar a esta idealidade, a FPDD irá continuar a existir e a manter as suas funções de organização e promoção de acções que visem o aumento do número de atletas e a diversificação as modalidades, bem como, contribuir para a sensibilização e mobilização da opinião pública para a importância do Desporto na (re)integração social. Pois, como já dizia Ludwig Guttmann, “Ao restaurar a actividade da mente e do corpo – instilando o respeito próprio, auto-disciplina, espírito de competição e camaradagem – o desporto desenvolve atitudes mentais que são essenciais para a reintegração social”.
Fonte:Federação Portuguesa de Desporto para Deficientes

Federação Portuguesa de Desporto para Deficientes Desde os Jogos de Stoke Mandeville e a realização dos 1ºs Jogos Paralímpicos em 1960, em Roma, até aos dias de hoje, foi percorrido um longo caminho no Desporto Paralímpico.
O desporto, nas suas mais variadas formas, desde o lazer até ao alto rendimento, sempre foi encarado como um veículo de inclusão das pessoas com deficiência. É neste contexto, que o modelo organizacional português para pessoas com deficiência evoluiu: de 1972 a 1984, encontrava-se baseado em Centros Hospitalares e de Reabilitação; de 1984 a 1992, o desporto era enquadrado pelas associações de/para pessoas com deficiência; de 1992 a 2008, o desporto passou a ser representado pela Federação Portuguesa de Desporto para Deficientes (FPDD).
A FPDD foi criada no dia 7 de Dezembro de 1988 e, como tal, comemora, no próximo domingo, 20 anos de existência ao serviço do Desporto para Atletas com Deficiência, em Portugal.
A FPDD foi a primeira e única entidade a ser reconhecida pelo Estado Português como Entidade de Utilidade Pública Desportiva (UPD) na área da deficiência e como a primeira organização representativa do desporto para atletas com deficiência.
Agora, com a criação e entrada em funcionamento do Comité Paralímpico de Portugal (CPP), novos desafios irão ser colocados à FPDD. Que papel poderá ela desempenhar no futuro? Desaparecerá? Permanecerá como Consciência Social e como garante de que o CPP irá cumprir a sua Missão e Compromisso de Inclusão Social?
Numa realidade perfeita, a existência da FPDD deixaria de fazer sentido, uma vez que os atletas com deficiência estariam integrados nas respectivas federações de modalidade e a competição seria inclusa. Mas como o ideal nem sempre está perto e de momento, com a criação do CPP e a inclusão de outras federações no seu seio, está-se a tentar desbravar caminho até chegar a esta idealidade, a FPDD irá continuar a existir e a manter as suas funções de organização e promoção de acções que visem o aumento do número de atletas e a diversificação as modalidades, bem como, contribuir para a sensibilização e mobilização da opinião pública para a importância do Desporto na (re)integração social. Pois, como já dizia Ludwig Guttmann, “Ao restaurar a actividade da mente e do corpo – instilando o respeito próprio, auto-disciplina, espírito de competição e camaradagem – o desporto desenvolve atitudes mentais que são essenciais para a reintegração social”.
Fonte:Federação Portuguesa de Desporto para Deficientes