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35 anos de cadeia para quatro assassinos de sucateiro de 90 anos

kokas

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Set 27, 2006
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O Tribunal de Cantanhede condenou a 35 anos de prisão efetiva, esta segunda-feira, os quatro jovens acusados de homicídio qualificado, roubo e sequestro agravado de um antigo sucateiro, de 90 anos, a 19 de março de 2012, na Tocha, Cantanhede.Terão agredido o idoso na cabeça, com um pé-de-cabra, e abandonaram-no, ainda vivo, num barraco. Uma quinta pessoa foi condenada acinco meses de cadeia, suspensa por um ano, pelo crime de omissão de auxílio.

De acordo com a acusação do Ministério Público (MP), que o tribunal deu como parcialmente provada, Nélson Chanta, de 25 anos, da Tocha, terá proposto à sua irmã, Anabela Guímaro, 20 anos, a um amigo da Figueira da Foz, Marcelo Rosa, 26 anos, e à namorada deste, Patrícia Carvalho, 18 anos, da Tocha, assaltar Argemiro Jorge Maia, "pessoa que gostava de se gabar dos bens que possuía".
Como conhecia a casa e a rotina do idoso, dado ter lá trabalhado como pedreiro, o alegado "cabecilha" do grupo terá combinado o crime para o final do dia 19 de março de 2012.
O MP diz que, munidos de luvas e gorros a tapar a cara, os quatro amigos entraram na propriedade de Argemiro, apoderaram-se de um pé-de-cabra e tubos, cortaram a luz e o telefone da casa da vítima e começaram a partir vidros das janelas do primeiro" andar, tendo Nélson e a irmã entrado para a habitação. Cinco minutos depois, o antigo sucateiro foi à janela e deu dois tiros para o ar. Reentrou e regressou com um foco numa mão e uma espingarda na outra. O alegado "cabecilha" desferiu pauladas na cabeça da vítima, tendo esta caído inanimada.
Diz a acusação que Nélson arrastou Argemiro, por um dos pés, pelos degraus das escadas, enquanto Anabela lhe dava pancadas na cabeça com um pé-de-cabra. O idoso gritou por socorro e taparam-lhe a boca com panos e amarraram-lhe os punhos.
Os arguidos apoderaram-se então de ouro, prata, dinheiro e objetos que o MP estima ser de valor superior a 1800 euros. Mas antes de os carregar - o que só fizeram na madrugada de dia 20 -, colocaram Argemiro na bagageira do seu carro e abandonaram-no, vivo, numa casa florestal ali perto. Segundo o MP, Anabela terá sugerido atirar o homem para um poço, mas tal não ficou provado em tribunal, uma vez que esta desmentiu essa alegada intenção.



jn
 
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