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50 milhões para 100 IPSS em situação difícil

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50 milhões para 100 IPSS em situação difícil


O secretário de Estado da Segurança Social anunciou a disponibilização já em Março de uma linha de apoio de 50 milhões de euros para uma centena de Instituições Particulares de Solidariedade Social (IPSS) em situação difícil.

«Por alguns investimentos feitos nos últimos anos, em que tinham expectativas mais elevadas de comparticipações do Estado que depois não se verificaram, muitas IPSS estão em situação difícil», afirmou esta sexta-feira, em Viana do Castelo, Marco António Costa.

O governante acrescentou que o modelo de protocolo a realizar com estas instituições começou «esta semana» a ser elaborado, entre a tutela da Solidariedade e Segurança Social e os representantes das IPSS.

«Já temos as intuições bancárias a apresentarem propostas para obter as melhores condições para esta linha de crédito.

Estamos a operacionalizar tudo para que durante o mês de Março se possa avançar», garantiu ainda.

Este apoio servirá para a «viabilização financeira» das instituições «que se encontram em dificuldades», mas, garantiu Marco António Costa, não será para dar dinheiro.

«Terá subjacente um plano de recuperação e viabilização financeira das instituições. Ou seja, retirando as instituições da situação de dificuldade e resolvendo o problema de fundo, criando condições de estabilidade para o futuro», acrescentou.

Marco António Costa admitiu que cerca de uma centena de instituições sociais deverão recorrer a esta linha de apoio.

«Mas, repito, não será uma linha para despejar dinheiro em cima dos problemas e sim para planear e apoiar as instituições. Não numa lógica impositiva, fiscalizadora e tutelar, mas de parceria», rematou o governante.

O secretário de Estado da Solidariedade e Segurança Social falava à margem da apresentação pública do livro 'Agenda Pela Nossa Terra 2012', da autoria do eurodeputado José Manuel Fernandes.

Eleito pelo PSD e membro da Comissão dos Orçamentos do Parlamento Europeu, destacou o envelhecimento como um dos «maiores desafios», pela «pressão» que criará sobre as pensões.

Nesta publicação, o social-democrata realça ainda o facto de a Região Norte ser «a 39.ª mais pobre das 271 regiões» da União Europeia.

«Mais pobres que nós, só, quase exclusivamente, regiões da Roménia, Bulgária, Hungria e Polónia», escreve José Manuel Fernandes, que aponta a próxima politica de coesão como de «capital importância».


Lusa/SOL
 
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