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Investigadores do Hospital Universitário de Copenhaga, na Dinamarca, descobriram que o teste rápido de antigénio para Covid-19 feito por um profissional de saúde a partir de amostras recolhidas através da zaragatoa da garganta é mais eficaz do que pelo nariz. Os dados do estudo foram publicadas na revista Jama Network Open.
Para chegarem a esta conclusão, os cientistas analisaram os testes de 2941 participantes com uma idade média de 40 anos. Cerca de 40% dos participantes apresentavam sintomas de Covid-19 e 30,9% testaram positivo.
As amostras recolhidas da garganta por profissionais demonstram uma sensibilidade média de 69,4%, enquanto a dos testes nasais foi de 60%. Os investigadores descobriram que este resultado muda quando o exame é feito pelo próprio doente. As amostras nasais de autoteste foram mais eficazes do que as da garganta, com uma sensibilidade média de 71,5% e 58%, respetivamente.
"Descobrimos que uma única amostra da garganta recolhida por profissionais de saúde apresenta uma maior sensibilidade para testes rápidos de antígeno para o coronavírus do que a nasal. Por outro lado, as amostras nasais recolhidas pelos próprios doentes têm maior sensibilidade do que as de garganta para sintomáticos", afirmam os autores do estudo.
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