• Olá Visitante, se gosta do forum e pretende contribuir com um donativo para auxiliar nos encargos financeiros inerentes ao alojamento desta plataforma, pode encontrar mais informações sobre os várias formas disponíveis para o fazer no seguinte tópico: leia mais... O seu contributo é importante! Obrigado.

"A direita gosta de falar em números e percentagens, mas cada vida é única e irrepetível"

kokas

GF Ouro
Entrou
Set 27, 2006
Mensagens
40,723
Gostos Recebidos
3
ng4612448.JPG


António Costa
António Costa citou o Papa Francisco e o economista Paul Krugman, numa intervenção em que a palavra dignidade se destacou.
O cenário fazia prever que o discurso do secretário-geral do PS fosse dirigido aos jovens, ou não fosse o comício de encerramento do YES (Young European Socialists) Summer Camp, a "escola de verão" para a nova geração do partido. Desemprego, precariedade, emigração na juventude, sominaram a intervenção, que marcou o arranque da rentrée socialista, mas houve outra palavra em destaque: dignidade.
Fez questão em não citar números, frisando que isso era um jogo da direita. "A direita gosta muito de usar números e percentagens, mas cada vida é única e irrepetível", sublinhou. "A vida de cada um não é uma fração de qualquer percetagem, é a nossa vida, ou a conseguinos viver ou perdemos a oportunidade de a viver. Por isso temos garantir a todos oportunidade de a viver com dignidade, com trabalho digno", acrescentou ainda, fazendo levantar bandeiras.
Como Costa se propõe conquistar a "Confiança" dos jovens, é através de uma "clara política" que vai dar "prioridade ao conhecimento e à inovação", mas também a uma política de emprego que permita que se possa, por exemplo criar um sistema de "reformas a tempo parcial" em que o lugar a "meio-tempo" deixado por uma pessoa mais velha, possa ser ocupado a tempo inteiro por um jovem.
A emigração dos jovens foi outr assunto a ter espaço no discurso e o único a ter um número: "350 mil emigraram, principalmente jovens e principalmente jovens qualificados", sublinhou. Desta vez, citou o economista Paul Krugman, sobre a "tragédia da emigraçao portuguesa para o estrangeiro, que Portugal era que a economia tinha entrado num espiral de morte porque estava a perder aquilo que nenhum país com olhos futuro pode perder, a sua juventude".
Partilhou "um dos momentos mais dolorosos" que teve nos "últimos meses". Tratou-se de uma conversa, via skype, organizada pela Juventude Socialista, com jovens emigrantes. "Percebi esta mensagem clara", assinalou, "só dois tinham saido do país por não terem encontrado ocupação efetiva. Todos os outros tinham encontrado, mas era aquilo que depois de estudado tantos anos, com o sacrifício da família, com liceciatutas, mestrados e até doutoramento, não era um emprego com o mínimo de dignidade, de qualidade, de futuro".


dn
 
Topo