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Informação A forma como fala pode ser um indicador de Alzheimer. Perceba

Lordelo

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A doença de Alzheimer, que afeta sobretudo a população mais idosa é, de acordo com a 'Alzheimer's Society', uma "doença física que danifica o cérebro", o que se traduz numa perda de memória e geralmente num "raciocínio mais lento".


Este problema de saúde é considerado pela 'Alzheimer Society' como a causa mais comum de demência e, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS) "todos os anos, há quase 10 milhões de novos casos" de Alzheimer. Atualmente, a demência é a sétima principal causa de morte e "uma das principais causas de incapacidade e dependência entre os idosos em todo o mundo".


O que preocupa os idosos e as suas famílias é saber como identificar os primeiros sinais deste problema. A especialista Sara Curtis contou ao 'The Conversation' que existem mudanças na linguagem que, por vezes, podem ser um bom indicador.


Pausas, hesitações e imprecisões


Estes são três dos indícios mais associados à comunicação. Sara Curtis aponta, especificamente, a dificuldade da pessoa com a doença se conseguir lembrar de palavras específicas, o que leva a essas pausas e hesitações frequentes ou longas. Exemplificando o uso de palavra simples como "coisa" para fazer descrições, aparentemente, elaboradas.





Usar palavras com significado errado


A dificuldade em lembrarem-se da palavra certa ou mais adequada pode ser de tal modo tanto que acabam por substituir a palavra que estão a tentar dizer por algo relacionado. a ela. Por exemplo, ao invés de dizerem "cão" podem acabar por dizer somente "animal" ou trocar o sentido, involuntariamente, e dizer "gato".


Falar de uma tarefa que acabam por se esquecer de fazer


A conclusão de tarefas, por mais simples que sejam, para quem tem esta doença pode ser uma missão complexa. Em vez de realizarem a tarefa, estas pessoas acabam por falar sobre os sentimentos intrínsecos à realização da mesma, mas esse momento acaba por ficar esquecido.


Menos variedade de palavras


Este pode ser um indicador mais ténue, mas o vocabulário de pessoas com Alzheimer fica, de facto, mais reduzido e acaba por ser substituído por uma linguagem mais simples, com tendência à repetição de verbos, substantivos e adjetivos.


Dificuldade em encontrar as palavras certas


Para a especialista, este último ponto traduz-se na "dificuldade em pensar em palavras, objetos ou coisas que pertencem a um grupo". Explica que podem ter dificuldade em dar nome a coisas de uma categoria específica, como alimentos diferentes, partes diferentes do corpo ou palavras que começam com a mesma letra. Sara Curtis faz referência ao aumento do grau de dificuldade à medida que a doença progride, "tornando essas tarefas cada vez mais desafiantes".

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