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A perda de cabelo

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GF Ouro
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É normal que caiam diariamente 100/120 fios de cabelo. A perda de cabelo patologica só é considerada quando a queda é abundante e prolongada (mais de 6 meses), e aí deve consultar o médico especialista que o aconselhará a fazer exames precisos para encontrar a causa.


A queda de cabelo enquanto patologia afeta aproximadamente 50% dos homens e 20% das mulheres, em diferentes fases da vida e pelas mais diversas razões.




O padrão masculino de perda capilar começa por fazer-se sentir no topo da cabeça, coroa e avança progressivamente para a frente. A maioria da perda capilar masculina está relacionada com a acção da hormona masculina dihidrotestosterona (DHT) e também denominada de calvice androgenética. A Perda de cabelo é hereditária. Se um individuo tem história de perda capilar por parte do pai ou da mãe, tem uma maior probabilidade de vir a sofrer de calvície.
O padrão de perda capilar feminino manifesta-se de forma diferente. Começa por manifestar-se na rarefação dos folículos e a perda de densidade dos mesmos. As razões associadas também são distintas das dos homens: problemas hormonais, gravidez, agressão com químicos (tintas, alisamentos), má nutrição e stress.



Os vários tipos de queda de cabelo


Alopecia androgenética. Esta é uma predisposição genética, tanto em homens como em mulheres, para a perda de cabelo. Este tipo representa mais de 95% dos casos. A alopécia androgenética é um processo progressivo de miniaturização dos cabelos, isto é, os cabelos caem e quando voltam a nascer são cada vez mais pequenos e fracos, até se tornarem numa penugem.

Alopecia areata. Esta é uma desordem do sistema imunológico que faz com que os folículos parem de produzir cabelo. Sintomas comuns são súbitas perdas de cabelos em partes específicas do couro cabeludo.

Alopecia universalis. É a forma avançada da Alopecia Areata que pode levar a perda total de todo o cabelo da cabeça e até de todos os pêlos do corpo.



E existem outras razões para a queda capilar


Radiação ou Produtos Químicos. É a perda súbita de cabelos devido a radiação ou produtos químicos. Tratamento de cancro como quimoterapia ou radioterapia pára o crescimento dos folículos capilares, resultando numa súbita perda de cabelo.

Medicamentos. Alguns medicamentos também podem causar a perda de cabelo. Entre eles estão alguns antibióticos, antidepressivos, antiepilecticos, antiparasitários,antiviricos, ansiolíticos, etc.

Stress. Um sintoma muito frequente do stress é a perda de capacidade de crescimento dos cabelos e a sua queda. O stress provoca um estado de descanso numa porção grande de folículos, e é normal que alguns meses depois do evento stressante, se verifique uma queda acentuada de cabelo.

Fios quebradiços. Isto ocorre quando parte do cabelo se parte, mas a parte a raiz do folículo mantêm-se a crescer. Esta quebra resulta numa redução da espessura dos fios e pode ser causada por produtos químicos, sol, cloro da piscina e escovagem excessiva.

Deficiência nutritiva. Deficiências nutritivas podem estar na origem da perda de cabelo. A mais comum é a falta de ferro, mas outras deficiências nutricionais podem provocar queda de cabelo. É muito comum as pessoas anoréticas sofrerem de queda de cabelo.

Hormonal. Disfunções hormonais podem causar perda de cabelos.
Doenças Crónicas. Algumas doenças crónicas podem resultar em perda de cabelos. As mais comuns são o hiper e hipotiroidismo, diabetes, hipomagnesemia, etc.


Tricotilomania. É um acto compulsivo de extrair os próprios cabelos. O tratamento nestes casos deve ter uma abordagem psiquiátrica.



Já sabe se a sua perda capilar for superior a 120 fios diários e se prolongue no tempo por mais de seis meses, consulte um especialista que o ajude a encontrar a origem do problema e a resolvê-lo.






In:médicosdeportugal
 
Última edição:

Luz Divina

GF Ouro
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A tiróide no processo de queda



A tiróide no processo de queda




A glândula tireóide produz hormônios que, na vida adulta, são necessários para manter nosso corpo em funcionamento, em temperatura constante e ideal, para "queimar" as gorduras e fazer funcionar o fígado, os rins, o coração, o cérebro e demais órgãos.

No caso de haver excesso de função de tireóide, isto é, o hipertireoidismo, seja por doença da tireóide ou por uso abusivo, errôneo, de L-Tiroxina (hormônio de tireóide) para "emagrecer", vem a queda de cabelos. Muitas pacientes chegam ao endocrinologista com queixas sobre a quantidade de cabelos que ficam na escova ou no travesseiro.

No início, elas não julgam possível que aquela "fórmula de emagrecimento" receitada pelo farmacêutico possa estar causando a queda de cabelos. Mas os testes de sangue indicam grande elevação dos hormônios T3 e T4. E isso leva a um crescimento rápido e imperfeito do fio de cabelo no folículo piloso do couro cabeludo.

O crescimento rápido faz com que o fio de cabelo fique mais fino, isto é, menos que o diâmetro normal de 0,06 mm. Portanto os fios de cabelos "quebram" com mais facilidade seja ao emergir do folículo piloso seja ao atrito com a escova e o pente.

É só parar com o excesso de hormônios de tireóide que a queda de cabelos diminui até o ritmo normal. Muitas vezes é necessário adicionar vitaminas e sais minerais, ou utilizar-se de fricções com minoxidil.

A falta de tireóide também causa queda de cabelos

Hipotireoidismo (ou seja, falta de hormônio da tireóide) é uma causa de queda dos cabelos e pelos do corpo.
O mecanismo da queda de pelos é provavelmente ligada ao acúmulo de secreção sebácea dentro do folículo piloso "asfixiando" o fio de cabelo que está emergindo. Existe, também, o fator circulatório com menor aporte de nutrientes e de oxigênio para o couro cabeludo, devido ao baixo metabolismo do corpo feminino durante falta de hormônios da tireóide.

É comum haver queda de cabelos na fase pós parto, freqüentemente associada à tireoidite pós parto. Cerca de 12% das mulheres podem ter esta moléstia da tireóide. A medicação com L-Tiroxina irá, lenta e gradativamente, fazendo surgir os fios de cabelos.

Outras causas conhecidas de queda de cabelo são o uso de medicamentos variados – de quimioterápicos a anti-hipertensivos, imuno-supressores, antidepressivos e vários outros. A solução é identificar o agente causador e, se possível, suspendê-lo.

O tratamento da queda de cabelos no sexo feminino é, sem dúvida, mais eficaz e duradouro se a causa for diagnosticada com precisão. A cooperação entre o endocrinologista e o dermatologista é essencial para o sucesso do tratamento.




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