Notícias A razão pela qual a sua orquídea está a morrer (e como a recuperar)

[Lordelo]

A orquídea é uma flor sensível que requer alguns cuidados. Existem alguns erros que comete que podem fazer com que fique com má cara e acabe por morrer. Não é nada disto que pretende certamente, por isso o melhor é ter atenção ao motivo e como a consegue recuperar.


Justin Hancock é especialista na Costa Farms e à revista Real Simple revelou o motivo que está deixar a sua orquídea mal tratada e o que pode fazer para que volte a ficar bem viçosa. Explica que um dos principais problemas é mesmo o excesso de água, algo que pode acontecer em qualquer altura do ano.

A razão que está a afetar a sua orquídea​

“O excesso de água é a razão mais comum que leva à morte das orquídeas. Deverá ter atenção se as folhas ficam murchas ou amarelas. Deve sempre deixar a terra secar antes de regar de novo. Pode tratá-la quase como se fosse uma suculenta”, começa por dizer o especialista.


A falta de luz é mais um dos motivos que estão a deixar a sua planta em mau estado, mas que acaba também por estar ligado à rega. “Durante os meses mais frios, as orquídeas recebem menos horas de luz solar e produzem menos energia, o que retarda o seu crescimento. Quando uma orquídea não está a crescer ativamente, precisa de menos água. Portanto, mesmo uma rotina normal de rega pode levar, sem querer, ao excesso de água.”

Como fazer com que a orquídea fique viçosa de novo​

Justin Hancock aconselha a perceber bem o motivo pelo qual a orquídea está a ficar em mau estado. Depois de identificar a causa, aí sim poderá definir o melhor tratamento que pode dar à sua planta.


Será muita água ou pouca luz. Assim, poderá primeiro colocá-la num local com mais luz, mas sempre sem luz direta. Por outro lado, a planta por estar com algum tipo de infeção. Tenha especial atenção às manchas que pode ter nas folhas.


Se as encontrar, o melhor é mesmo cortar as partes que estão danificadas e colocar a planta numa zona mais isolada da casa. “O segredo é observar as folhas: se ainda estiverem verdes e saudáveis, então a sua orquídea provavelmente está bem e apenas a terminar o seu período natural de floração.”


"Quando menos sua orquídea gostar do local onde está crescendo, mais estressada ela ficará e mais difícil será sua recuperação”, explica ainda o especialista.

Fatores que deve ter em conta antes de regar as orquídeas​

Exagerar nas regas pode ser um dos maiores erros que os jardineiros amadores cometem quando cuidam de orquídeas. Justin Hancock, um horticultor da Costa Farms, loja online de plantas, e Ryan McEnaney, um especialista em jardinagem e autor do livro 'Field Guide to Outside Style', ambos citados no site de Martha Stewart, explicam o que deve ter em conta antes de regar a sua.

• Solo. Justin explica que alguns tipos de solo secam mais depressa do que outros e podem exigir mais água. Já outros podem exigir menos regas. Por exemplo, "uma mistura de solo que seja principalmente casca de árvore, não retém a humidade durante tanto tempo como uma mistura de esfagno e musgo";
  
  
• Temperatura. Por exemplo, "temperaturas mais baixas e uma humidade mais elevada reduzem a necessidade de rega de uma orquídea", explica Ryan. Já os dias mais quentes e com uma humidade mais baixa "aumentam as suas necessidades de rega". Tudo pode depender das estações do ano e da forma como aquece (ou arrefece) o seu espaço;
  
  
• Espécie da orquídea. Hancock explica que a maioria das orquídeas são epífitas, "o que significa que crescem naturalmente noutras plantas e não no solo". Geralmente, "as orquídeas epífitas não necessitam de humidade constante e é importante garantir que as raízes não ficam molhadas", acrescenta. Já "as orquídeas terrestres crescem no solo e normalmente requerem regas mais frequente";
  
  
• Luz. Tudo depende de onde a coloca porque "em condições de muita luz, a sua orquídea vai metabolizar mais e precisar de um pouco mais de humidade do que a mesma planta num local com pouca luz";
  
  
• Tamanho do vaso. Normalmente, uma orquídea num recipiente grande precisa de ser regada com menos frequência do que uma orquídea num vaso pequeno.

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