kokas
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O Tribunal de Recurso de L'Aquila, centro de Itália, absolveu esta segunda-feira os seis sismólogos que tinham sido condenados a seis anos de prisão por terem subestimado os riscos do forte sismo que abalou aquela região em 2009.
A 6 de abril de 2009, um sismo de magnitude 6,3 atingiu L'Aquila e as cidades mais próximas, fazendo 309 mortos. O terramoto, que destruiu vários edifícios, fez igualmente muitos desalojados.
Os seis peritos da comissão de "Grandes riscos" - Giulio Selvaggi, Franco Barberi, Enzo Boschi, Mauro Dolce, Claudio Eva e Michele Calvi -, foram condenados em outubro de 2012 pelo tribunal de L'Aquila, cidade localizada na região dos Abruzos (centro de Itália) a seis anos de prisão por "homicídio por imprudência".
Na mesma altura, o vice-diretor da Proteção Civil na época do sismo, Bernardo De Bernardinis, foi condenado a dois anos de prisão.
Um dos argumentos apresentados pelo Ministério Público foi que a comissão de cientistas tinha estado reunida a 31 de março de 2009 em L'Aquila, seis dias antes do sismo, e que após o encontro não tinha tomado qualquer medida de precaução.
Sem fornecer qualquer explicação, o Tribunal de Recurso considerou que os factos relatados no processo não constituem um delito.
A leitura da decisão foi recebida com vaias das pessoas que estavam na sala de audiência, que começaram a gritar "vergonha, vergonha"
jn

A 6 de abril de 2009, um sismo de magnitude 6,3 atingiu L'Aquila e as cidades mais próximas, fazendo 309 mortos. O terramoto, que destruiu vários edifícios, fez igualmente muitos desalojados.
Os seis peritos da comissão de "Grandes riscos" - Giulio Selvaggi, Franco Barberi, Enzo Boschi, Mauro Dolce, Claudio Eva e Michele Calvi -, foram condenados em outubro de 2012 pelo tribunal de L'Aquila, cidade localizada na região dos Abruzos (centro de Itália) a seis anos de prisão por "homicídio por imprudência".
Na mesma altura, o vice-diretor da Proteção Civil na época do sismo, Bernardo De Bernardinis, foi condenado a dois anos de prisão.
Um dos argumentos apresentados pelo Ministério Público foi que a comissão de cientistas tinha estado reunida a 31 de março de 2009 em L'Aquila, seis dias antes do sismo, e que após o encontro não tinha tomado qualquer medida de precaução.
Sem fornecer qualquer explicação, o Tribunal de Recurso considerou que os factos relatados no processo não constituem um delito.
A leitura da decisão foi recebida com vaias das pessoas que estavam na sala de audiência, que começaram a gritar "vergonha, vergonha"
jn