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Acordo à Esquerda "vive de fogo-de-artifício porque se baseia numa irrealidade"

kokas

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Set 27, 2006
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[h=2]“A margem de manobra de qualquer governo não é tão grande assim para que se pense que um governo faz uma coisa e o outro vai fazer precisamente o contrário”, diz, por sua vez, Manuela Ferreira Leite.
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Em debate na TVI, Medina Carreira e Manuela Ferreira Leite analisaram o acordo à Esquerda e a queda do Governo de Passos Coelho.



Para Medina Carreira toda esta situação “vive de um fogo-de-artifício porque se baseia numa irrealidade”. Essa irrealidade, defendeu, está assente no fato de se pensar que nestes últimos anos “se praticou austeridade a mais e que sem austeridade isto tudo se tinha composto”.
Contudo, lembrou que “nos três anos anteriores à austeridade, os défices públicos foram de 13, 20 e 19 mil milhões de euros”. “Dar dinheiro sem contar com a realidade económica é uma fantasia que se paga caro”, atirou, referindo-se às medidas ‘simpáticas’ propostas pelo programa do PS.
Na mesma senda, Manuela Ferreira Leite lembrou que “a margem de manobra de qualquer governo não é tão grande assim para que se pense que um governo faz uma coisa e o outro vai fazer precisamente o contrário” e lembrou que “não é expetável que seja apresentado em Bruxelas um programa que não esteja em acordo com os nossos compromissos com a Europa”.
Referindo-se aos partidos que integram este Governo à esquerda, o jurista referiu que o PCP só aceitou o acordo porque “se viu ultrapassado pelo Bloco de Esquerda” nas eleições, mas que é também o que “tem mais a ganhar”.
“O que mais motiva o PCP é o de conseguir alterações na lei laboral, na privatização dos transportes”, concordou a antiga ministra das Finanças.



nm

 
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