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Acordo de concertação social é 'monstruosidade económica'
O recém-eleito secretário-geral da CGTP, Arménio Carlos, considerou hoje que o acordo assinado em sede de concertação social é «uma monstruosidade económica e social» que agrava a recessão em Portugal.
«O recente acordo de concertação social constitui uma monstruosidade económica e social: a concretizar-se, iria diminuir ainda mais a procura interna ao comprimir os salários e cortar no subsídio de desemprego agravando a pressão recessiva», afirmou
Arménio Carlos numa intervenção proferida na sessão de encerramento do XII Congresso da CGTP, que decorreu na sexta-feira e hoje, em Lisboa.
Naquele que é o seu primeiro discurso enquanto secretário-geral, o sindicalista assinalou que «este é um acordo inadmissível», tanto mais quando o país precisa de uma economia assente em trabalho com direitos.
«Não o afirmamos somente como central sindical que defende antes de tudo o trabalho, o que o Governo e o grande patronato pretendem é cavalgar na crise, para alterar aspectos essenciais das políticas e da organização económica e social», referiu.
Arménio Carlos reafirmou que «este acordo não é lei» e o que resulta da assinatura do acordo entre o Governo, os patrões e a UGT é «um retrocesso social e civilizacional sem precedentes», uma consequência do acordo entre o Executivo e a 'troika'.
Comprometeu-se, assim, a promover uma mobilização geral de «esclarecimentos, acção e luta, contra estas malfeitorias» para conquistar e defender direitos.
«A luta será decisiva para obstaculizar aquela que é a maior ofensiva desencadeada contra os direitos dos trabalhadores», sublinhou.
Referiu ainda que «o país precisa de romper com esta política de mão de obra barata e sem direitos» e defendeu a contratação colectiva e o diálogo social «sério» nas empresas para que o país ultrapasse os problemas económicos que enfrenta.
Arménio Carlos foi eleito esta madrugada o novo secretário-geral da CGTP para o próximo quadriénio com 113 votos a favor e 28 brancos, sucedendo a Manuel Carvalho da Silva, que abandona o cargo por uma questão de idade.
Lusa/SOL
O recém-eleito secretário-geral da CGTP, Arménio Carlos, considerou hoje que o acordo assinado em sede de concertação social é «uma monstruosidade económica e social» que agrava a recessão em Portugal.
«O recente acordo de concertação social constitui uma monstruosidade económica e social: a concretizar-se, iria diminuir ainda mais a procura interna ao comprimir os salários e cortar no subsídio de desemprego agravando a pressão recessiva», afirmou
Arménio Carlos numa intervenção proferida na sessão de encerramento do XII Congresso da CGTP, que decorreu na sexta-feira e hoje, em Lisboa.
Naquele que é o seu primeiro discurso enquanto secretário-geral, o sindicalista assinalou que «este é um acordo inadmissível», tanto mais quando o país precisa de uma economia assente em trabalho com direitos.
«Não o afirmamos somente como central sindical que defende antes de tudo o trabalho, o que o Governo e o grande patronato pretendem é cavalgar na crise, para alterar aspectos essenciais das políticas e da organização económica e social», referiu.
Arménio Carlos reafirmou que «este acordo não é lei» e o que resulta da assinatura do acordo entre o Governo, os patrões e a UGT é «um retrocesso social e civilizacional sem precedentes», uma consequência do acordo entre o Executivo e a 'troika'.
Comprometeu-se, assim, a promover uma mobilização geral de «esclarecimentos, acção e luta, contra estas malfeitorias» para conquistar e defender direitos.
«A luta será decisiva para obstaculizar aquela que é a maior ofensiva desencadeada contra os direitos dos trabalhadores», sublinhou.
Referiu ainda que «o país precisa de romper com esta política de mão de obra barata e sem direitos» e defendeu a contratação colectiva e o diálogo social «sério» nas empresas para que o país ultrapasse os problemas económicos que enfrenta.
Arménio Carlos foi eleito esta madrugada o novo secretário-geral da CGTP para o próximo quadriénio com 113 votos a favor e 28 brancos, sucedendo a Manuel Carvalho da Silva, que abandona o cargo por uma questão de idade.
Lusa/SOL