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Aeroporto da Portela vai crescer

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O Executivo quer ampliar o aeroporto de Lisboa e aumentar de 38 para 52 as aterragens e descolagens por hora. E vai negociar com os militares uma redução do espaço aéreo exclusivo da Defesa.

Aeroporto da Portela vai crescer

O Governo tem nas mãos um plano para aumentar a capacidade do aeroporto da Portela. E para isso vai avançar com negociações com os militares, pois o projecto passa por alargar o espaço aéreo disponível para os aviões comerciais, diminuindo as áreas reservadas à Defesa.
«O Governo está preocupado com a vida útil da Portela e é preciso arranjar uma solução global para aumentar o espaço aéreo», adiantou ao SOL fonte governamental, acrescentando que o objectivo é passar de 38 para 52 movimentações por hora (descolagens e aterragens).
Segundo a mesma fonte, para atingir essa meta será preciso diminuir o impacto das bases militares, admitindo-se a possibilidade de se fechar alguma.
Segundo apurou o SOL, em cima da mesa das negociações está também a possibilidade de se estabelecerem horas durante o dia em que a Defesa permite a passagem de aviões comerciais na sua zona restrita.
«A entrada da Lisboa é o local onde a situação é mais grave e onde há menos espaço para os aviões comerciais», explicou ao SOL fonte ligada ao processo, adiantando que actualmente, tendo em conta as restrições financeiras, não faz sentido que os militares tenham tanto espaço reservado para treinos.
A gestão do espaço aéreo é feita através da Infanav, uma comissão com representantes da Força Aérea, da NAV (empresa de gestão da navegação aérea) e do INAC (Instituto Nacional de Aviação Civil). Este órgão de coordenação entre a parte militar e a parte civil ajusta frequentemente o espaço reservado aos militares, explica fonte militar, lembrando que as normas têm vindo a ser adaptadas ao longo dos anos.
A base aérea que interfere mais nas rotas comerciais é a de Monte Real, que alberga a esquadra dos aviões de combate F16.
De qualquer modo, fonte oficial da Força Aérea explica que este ramo ainda não foi contactado pelo Governo, no âmbito de estudos sobre a expansão da Portela. O fecho de bases é, contudo, liminarmente rejeitado: «A Força Aérea desconhece a existência de qualquer projecto ou estudo oficial que contemple o encerramento de alguma base aérea». Quanto a alterações no espaço aéreo, a posição é mais flexível – uma vez que também está em curso a transposição da directiva comunitária Céu Único Europeu (até ao final do ano) que obrigará, por si só, a novas adaptações por parte das utilizações militares.

http://sol.sapo.pt/inicio/Sociedade/Interior.aspx?content_id=50908
 
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