- Entrou
- Out 11, 2006
- Mensagens
- 39,066
- Gostos Recebidos
- 441
O social-democrata José Pacheco Pereira defendeu hoje, sexta-feira, o "afastamento voluntário" do primeiro-ministro e a manutenção, até 2013, de uma solução política que pode passar por "governo de salvação nacional, mero acordo parlamentar ou pacto de estabilidade".
"O melhor que poderia acontecer ao país era o PS convencer a bem o primeiro-ministro a sair e que, talvez até 2013, seja necessário um Governo conduzido por pessoas diferentes e um diálogo diferente com as forças da oposição", afirmou Pacheco Pereira durante as I Jornadas da Associação Empresarial de Portugal (AEP), que hoje decorrem no Porto.
Na sua opinião, a demissão de José Sócrates é "uma condição 'sine qua non'" para a saída do país da actual situação, porque o primeiro-ministro "é o principal factor subjectivo da crise", vive "uma grande crise de credibilidade nacional e internacional, não foi capaz de tomar as medidas fundamentais que se exigiam e, todos os dias, mostra que continua na mesma".
Para Pacheco Pereira, "há que encontrar soluções políticas que permitam, até ao próximo período eleitoral, em 2013, uma estabilidade instrumental que garanta a aplicação das medidas" necessárias.
"Não me interessa que seja através de um governo de salvação nacional, mero acordo parlamentar ou pacto de estabilidade. O essencial é que se encontre maneira de reduzir a hostilidade entre PSD e PS e que isso permita condições para aplicação das medidas do orçamento, que são exigidas pelos nossos credores", sustentou.
JN
"O melhor que poderia acontecer ao país era o PS convencer a bem o primeiro-ministro a sair e que, talvez até 2013, seja necessário um Governo conduzido por pessoas diferentes e um diálogo diferente com as forças da oposição", afirmou Pacheco Pereira durante as I Jornadas da Associação Empresarial de Portugal (AEP), que hoje decorrem no Porto.
Na sua opinião, a demissão de José Sócrates é "uma condição 'sine qua non'" para a saída do país da actual situação, porque o primeiro-ministro "é o principal factor subjectivo da crise", vive "uma grande crise de credibilidade nacional e internacional, não foi capaz de tomar as medidas fundamentais que se exigiam e, todos os dias, mostra que continua na mesma".
Para Pacheco Pereira, "há que encontrar soluções políticas que permitam, até ao próximo período eleitoral, em 2013, uma estabilidade instrumental que garanta a aplicação das medidas" necessárias.
"Não me interessa que seja através de um governo de salvação nacional, mero acordo parlamentar ou pacto de estabilidade. O essencial é que se encontre maneira de reduzir a hostilidade entre PSD e PS e que isso permita condições para aplicação das medidas do orçamento, que são exigidas pelos nossos credores", sustentou.
JN