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Importante Afinal, ainda não sabíamos tudo sobre Covid longa. Há nova descoberta!

Lordelo

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Um grupo de investigadores do Amsterdam Institute for Infection and Immunity, na Holanda, descobriram que pessoas com Covid longa podem apresentar alterações na estrutura muscular, o que ajudaria a justificar a fadiga crónica sentida por estes doentes e que piora com a atividade física. A novidade foi divulgada num artigo publicado, recentemente, na revista Nature.






Os cientistas analisaram as biópsias de músculos e amostras de sangue de 46 pessoas com uma idade média de 41 anos. Entre elas, 25 haviam sido diagnosticadas com Covid longa e 21 tiveram Covid, mas não desenvolveram esta condição. As amostras foram recolhiads antes e depois de um teste de ciclismo, onde os voluntários pedalaram por cerca de 15 minutos.





"Estas descobertas destacam a importância da cautela ao conceber estratégias de reabilitação para pessoas com Covid de longa duração", defende Caroline Dalton, professora associada de neurociência e genética da Sheffield Hallam University, no Reino Unido, num artigo publicado na revista The Conversation.


Embora tenham realizado a mesma quantidade de esforço, os participantes com Covid longa produziram menor força muscular e consumiram menos oxigénio em comparação com os voluntários saudáveis. As amostras musculares mostraram que as pessoas do grupo da Covid longa tinham uma proporção maior de fibras musculares glicolíticas de contração rápida. Estas fibras podem trabalhar em alta intensidade em pouco tempo, mas cansam-se rapidamente porque possuem menos mitocôndrias, que fornecem a energia necessária para as células trabalharem corretamente.





Testes feitos com as mitocôndrias destas fibras mostraram que os exercícios reduziam a função mitocondrial nos doente com Covid longa. Além de ter uma capacidade reduzida para o exercício, o tecido muscular sofreu danos durante o teste de esforço. Os investigadores explicam que, quando as mitocôndrias nos músculos estão disfuncionais, as células musculares não produzem energia suficiente para responder às exigências do corpo.

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