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Embora tenha condições para chegar aos 125 mil milhões
Primeiro, falou-se em 50 mil milhões de dólares, depois em 76 mil milhões, esta semana houve quem apostasse em 125 mil milhões para breve. Agora, um inquérito da agência financeira Bloomberg calcula o valor do Facebook abaixo da estimativa da Goldman Sachs, que investiu 450 milhões de dólares na rede social.
Sessenta e nove por cento entre mil investidores, analistas e operadores ouvidos pela agência financeira norte-americana acredita que o Facebook está sobrevalorizado em relação aos 50 mil milhões de dólares (37.370 milhões de euros) que a Goldman Sachs diz ser o valor actual da rede social, depois de um investimento equivalente a 347 milhões de euros.
Só dez por cento dos inquiridos consideram correcta esta avaliação e são ainda menos (apenas quatro por cento) os que acreditam que o Facebook, não cotado em bolsa, está acima das gigantes Time Warner, eBay e Yahoo!, como tinha avançado a Goldman Sachs no início de Janeiro.
Um relatório da empresa de avaliação financeira Trefis, divulgado há dias, coloca o valor da rede social em 45 mil milhões de dólares, mas diz que é possível que este número cresça para os 125 mil milhões, dependendo apenas de quatro factores, entre os quais um aumento de 50 por cento do número de page views e das receitas publicitárias por página da rede social, escreve o New York Times.
“Os que investem no Facebook na expectativa de ser a próxima Google poderão [vir a] ter algumas más notícias”, comentou à Bloomberg um dos inquiridos, John J. Lee, da empresa PGB Trust & Investments.
“Embora o facto de ser a primeira [rede social] no mercado faça do Facebook um vencedor”, nota, poderá surgir uma empresa mais forte e com alguma coisa a mais e diminuir o seu valor.
Actualmente, os lucros do Facebook estão avaliados em 400 milhões de dólares (cerca de 307 milhões de euros) e o volume de receitas do ano passado em cerca de dois mil milhões de dólares (mais de 1536 milhões de euros).
Depois de a Goldman Sachs ter investido na rede, começou a abrir caminho à entrada do Facebook - actualmente no mercado secundário - em Wall Street. A empresa fundada por Mark Zuckerberg tinha admitido essa possibilidade, dizendo (na altura em que se soube que a Goldman Sachs tinha investido na rede social) estar a reunir fundos para aumentar a capacidade financeira para entrar em bolsa em 2012.
E, entretanto, a Goldman comunicou que vai colocar em bolsa acções do Facebook no valor de 1,5 mil milhões de dólares, dos quais dois terços junto dos seus clientes mais ricos (não norte-americanos) e 500 milhões assegurados pelo próprio banco.
Público
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