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AHRESP quer requisição civil se pilotos da TAP mantiverem greve

florindo

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A Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal defende que «o Governo, em última instância, deverá accionar a medida de requisição civil dos pilotos da TAP, caso estes decidam avançar» para uma greve «pensada estrategicamente» para o início da época alta do turismo.

A AHRESP apela, em comunicado, ao Sindicato dos Pilotos para que, «com a maior brevidade, desconvoque as anunciadas greves», considerando a estratégia reivindicativa dos pilotos «infeliz e indiferente» ao facto de o sector da hotelaria e restauração se encontrar «à beira da asfixia financeira, arrastando consigo a economia do país».
«Sabemos que o direito à greve está consagrado constitucionalmente; mas também sabemos que esse direito deve ser accionado de forma responsável, à luz do bom senso e do interesse nacional, assegurando que as ambições egoístas de uma minoria não coloquem em causa os valores da maioria e a até a sobrevivência do país», sustentou a AHRESP num comunicado enviado hoje.
A AHRESP congratulou-se, no mesmo comunicado, com a desconvocação da greve dos controladores aéreos da NAV, sublinhando, ainda assim, que o «simples anúncio» de greve «provocou prejuízos irreversíveis na imagem de Portugal, afectando desde logo toda a presente temporada turística».
O Sindicato dos Pilotos da Aviação Civil (SPAC) entregou a 21 de Junho o pré-aviso para uma greve entre 5 e 8 de Julho e 1 e 5 de Agosto, tendo o presidente do SPAC justificado a decisão com um «clima de intimidação» para contornar «práticas de gestão deficitárias», como a falta de pilotos.
O Conselho Económico e Social (CES), citando informação prestada pelos representantes da TAP, estimou hoje que as greves planeadas deverão provocar o cancelamento de 97 por cento dos voos programados, ou seja, 2070 voos, afectando 307 mil passageiros.

Fonte: Lusa/SOL
 
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