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GF Ouro
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Dois em cada dez casos são provocados por alterações do agregado familiar e por penhoras decretadas pelos tribunais devido a créditos em incumprimento.
A falta de emprego e de capacidade para continuar a pagar um empréstimo de 50 mil euros, feito em 2009 contra uma hipoteca da casa da mãe, colocou António (nome fictício) na mira do banco e da fúria da família. O seu caso é apenas um dos 7354 que chegaram à Deco através do Gabinete de Apoio ao Sobre-endividado (GAS) no primeiro trimestre de 2015. O número manteve-se estável face a 2014, mas as razões para os pedidos de ajuda é que mudaram: há cada vez mais pessoas que entram em rutura financeira na sequência de penhoras e do regresso a casa de filhos desempregados.
Dois em cada dez casos de sobre-endividamento que começaram neste ano a ser acompanhados pelo GAS foram provocados por alterações do agregado familiar e por penhoras decretadas por tribunais devido a créditos em incumprimento. A subida destas situações foi tal que o divórcio deixou de ser a terceira maior causa de endividamento, cedendo lugar a estas duas situações
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