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Uma dezena de mesquitas e centros islâmicos foram utilizados pela al-Qaeda para recrutar, ajudar e treinar os seus militantes, noticia a agência AFP, a partir de revelações do Wikileaks.
Estas instalações distribuem-se de Carachi a Montreal, e de Lyon ao Cairo, segundo a lista do Pentágono, divulgada pela Wikileaks.
O documento, que deveria ajudar os americanos nos seus interrogatórios aos detidos em Guantanamo, menciona, entre outros, a mesquita Al-Sunna, em Montreal, a Universidade Islâmica Abu Bakr e a mesquita Makki, em Carachi, a mesquita Al-Khair, de Sanaa, e o Instituto Dimaj, de Saada, no Iémen, um local em Londres, a Grande Mesquita de Lyon, em França, ou a do Instituto Cultural Islâmico de Milão.
Outro documento do Pentágono, também divulgado pela página Wikileaks, indica que um militante importante da al-Qaeda, o mauritano Mohamedu Ould Salahi, de 40 anos, foi durante um curto período o imã da mesquita Al-Sunna, de Montreal, substituindo durante o mês de oração do Ramadão, no inverno 1999/2000, o titular que foi em peregrinação à Arábia Saudita.
Ainda segundo o Pentágono, Mohamedu Ould Salahi, engenheiro eléctrico formado na Alemanha, esteve no Afeganistão, onde jurou obediência a Osama bin Laden.
Posteriormente, recrutou nos anos 90 quatro futuros participantes nos atentados de 11 de Setembro, entre os quais três dos pilotos que lançaram aviões sobre alvos nos Estados Unidos.
Dirigiu ainda uma célula da organização, baseada em Montreal, que foi responsável pelo projecto falhado de "atentados do Milénio", que deveriam ocorrer no aeroporto internacional de Los Angeles e, provavelmente, em outros alvos nos Estados Unidos
Jornal de Notícias