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O MERS é considerado um 'primo', mais mortal, mas menos contagioso, do vírus responsável pela Síndrome Respiratória Aguda Severa (SARS) que, em 2008, fez cerca de 800 mortos em todo o mundo.
O caso de um médico infetado com a Síndrome Respiratória do Médio Oriente (MERS-CoV), que manteve contacto com mais de mil pessoas pouco antes de ser colocado sob quarentena, fez disparar hoje ainda mais o alarme na Coreia do Sul.
O médico, que tratou um dos 41 portadores do vírus sinalizados, começou a apresentar sintomas na passada sexta-feira, mas apenas foi colocado sob quarentena na tarde de domingo, disse, na noite de quinta-feira, o presidente da câmara de Seul, Park Won-soon, em conferência de imprensa.
Foi na segunda-feira que se confirmou que o médico é portador do MERS, o novo coronavírus que, de acordo com dados facultados hoje pelas autoridades, fez quatro vítimas mortais na Coreia do Sul.
As autoridades sul-coreanas informaram hoje da ocorrência de cinco novos casos de MERS, aumentando o total para 41.
O primeiro caso sinalizado na Coreia do Sul foi reportado a 20 de maio.
O MERS é considerado um 'primo', mais mortal, mas menos contagioso, do vírus responsável pela Síndrome Respiratória Aguda Severa (SARS) que, em 2008, fez cerca de 800 mortos em todo o mundo.
Tal como aquele vírus, provoca uma infeção pulmonar e os afetados sofrem de febre, tosse e dificuldades respiratórias, não havendo, por enquanto, tratamento preventivo para a doença.
Até ao momento, e desde que, em 2012, se sinalizou o primeiro caso na Arábia Saudita, foram registados 1.160 casos de MERS em mais de 20 países, dos quais 436 se revelaram mortais.
dn