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Aliado de Dilma sob suspeita

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RoterTeufel

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Brasil: Ministro da Presidência alvo de investigação do Ministério público
Aliado de Dilma sob suspeita

O ministro mais poderoso do governo de Dilma Rousseff, António Palocci, já está na corda bamba menos de cinco meses depois de tomar posse.

Palocci, que lidera a pasta da Presidência, é suspeito de enriquecimento ilícito através de tráfico de influências, depois de o jornal ‘Folha de S. Paulo’ ter revelado que o património dele cresceu 20 vezes em apenas quatro anos, quase tudo no ano passado.

E foi o facto de esse extraordinário aumento de património ter ocorrido num ano eleitoral, quando Palocci comandou a campanha de Dilma à presidência, que levantou suspeitas e fez o Ministério Público abrir esta semana uma investigação. Até porque, dos quase nove milhões de euros recebidos por ele em 2010, mais de metade foram pagos por supostas consultorias em Novembro e Dezembro, quando Dilma já tinha sido eleita e o nomeara para ministro da Presidência.

Palocci recebeu esses nove milhões de euros através da sua empresa de consultoria, a Projeto, o que equipara essa firma às maiores do mercado. Isso apesar de a Projeto ter apenas um funcionário, e não dezenas de consultores, como as suas principais concorrentes.

As revelações do súbito enriquecimento de Palocci e de que ele, em Dezembro, comprou um luxuoso apartamento em São Paulo por 2,8 milhões de euros, atingiram a presidente Dilma. A até aí elogiada discrição dela passou a ser confundida com cumplicidade, e o facto de Lula da Silva ter corrido para Brasília para assumir pessoalmente a defesa de Palocci faz parecer que realmente é o ex-chefe de Estado que manda no governo e que Dilma não tem capacidade para enfrentar crises.

PODER, SEXO E CORRUPÇÃO

Médico de formação mas com a carreira toda feita na política, António Palocci tem o seu nome há muito ligado a acusações de corrupção. Quando foi presidente de Câmara de Ribeirão Preto foi acusado de chefiar um esquema de desvio de verbas em benefício próprio, dos amigos e da campanha de Lula, então candidato à presidência. Já em 2006, quando era ministro das Finanças de Lula, foi forçado a renunciar depois de ser acusado de frequentar uma mansão em Brasília onde decorriam orgias regadas a álcool e drogas, nas quais os seus assessores recebiam envelopes com dinheiro de lobistas.


C. da Manha
 
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