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Alterações climáticas: Portugal passa de 'moderado' a 'bom'

Matapitosboss

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Set 24, 2006
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Portugal passou de primeiro da classe «moderado» para o último da classe «bom» numa avaliação das políticas de 57 países na área das alterações climáticas. Apesar da melhoria da classificação, desceu duas posições face ao ano passado.

A ministra do Ambiente acredita que em 2011 Portugal ficará com melhor classificação neste índice internacional sobre desempenho na área das alterações climáticas, o Climate Change Performance Index (CCPI), hoje divulgado na Conferência das Nações Unidas sobre Alterações Climáticas, a decorrer em Cancún, no México



No próximo ano, «vamos ficar melhorar classificados no que é a política climática», para o que vai contribuir o conjunto de medidas aprovadas pelo Governo, como o Roteiro do Baixo Carbono e os novos planos setoriais, mas também a Estratégia de Adaptação às Alterações Climáticas.


«Tínhamos um valor mais alto, mas éramos considerados com um comportamento moderado. Este ano estamos em termos absolutos com uma classificação mais baixa, mas no grupo dos países considerados com bom desempenho», disse Dulce Pássaro.


«Portugal tem querido dar um sinal claro de compatibilidade das nossas políticas de clima com o que a União Europeia recomenda», realçou ainda a ministra do Ambiente e do Ordenamento do Território, que vai estar em Cancún a partir de quarta-feira.


Segundo a Quercus, Portugal ficou classificado em 14º lugar numa avaliação das políticas de 57 países na área das alterações climáticas.
Estes 57 países são, no total, responsáveis por mais de 90 por cento das emissões de dióxido de carbono associadas à energia.



Este índice, prossegue a Quercus, revela que «nenhum país dos considerados pode ser destacado como tendo um desempenho satisfatório no que respeita à protecção do clima».
O critério específico para esta avaliação são as medidas tomadas por cada país para assegurarem à escala global um aumento de temperatura não superior a 2.ºC em relação à era pré-industrial.



Tal como no ano passado, «o CCPI 2011 - cujo objectivo é aumentar a pressão política e social - não tem vencedores, porque nenhum país está a fazer o esforço necessário para evitar uma alteração climática com consequências dramáticas».


Portugal, que este ano obteve a 14.ª posição no ranking final global, ficou em 19.ª posição na componente tendência de emissões, 15.ª na componente de nível de emissões e 15.º na componente de políticas climáticas, tendo descido duas posições na análise global.



No ano passado, ficou na 12.ª posição e no ano anterior ficou na 15.ª.



Porém, «a classificação final de Portugal melhorou e passou do primeiro da classe moderado para o último da classe bom . Os países que se sobrepuseram a Portugal na seriação foram Malta e Suíça».



A Quercus recorda que o CCPI resulta de três componentes parciais que são somadas de modo a criar um ranking de desempenho em termos de alterações climáticas dos países avaliados: a tendência das emissões (analisa a evolução das emissões de sectores como a energia eléctrica, transportes, residencial e indústria), as emissões relacionadas com a energia de cada país e a política de emissões (que avalia a política climática do país a nível nacional e internacional).


Portugal atinge este ano a terceira melhor posição desde que o índice é publicado. O país melhor classificado no ranking foi o Brasil, seguido da Suécia, Noruega e Alemanha. O pior país foi a Arábia Saudita. Espanha ficou em 35º lugar e os EUA em 54º.


In' SOL
 
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