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Amália: «É um filme para encantar e não para chocar»

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Amália: «É um filme para encantar e não para chocar»

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Rodagem da biografia da fadista começou esta segunda-feira. Produtor garantiu que «pretende reforçar o mito»

O filme «Amália», a biografia ficcionada sobre Amália Rodrigues que começou a ser rodada, esta segunda-feira, em Lisboa, irá revelar uma «figura contagiante, entre o lado luminoso e a atracção pelas sombras» que emocionará os espectadores, escreve a Lusa.

Foi assim que o produtor Manuel da Fonseca e o autor da história, Pedro Marta Santos, apresentaram esta segunda-feira na Estufa Fria, em Lisboa, a primeira biografia ficcionada sobre a diva do fado, na altura em que o realizador Carlos Coelho da Silva fazia as primeiras filmagens no mesmo local.

«Não é um filme sensacionalista. O nosso projecto é de qualidade e referência, destina-se a todo o público e pretende reforçar o mito, a figura mítica que a Amália representa», disse o produtor Manuel da Fonseca, da Valentim de Carvalho Filmes, em conferência de imprensa.

A actriz Sandra Barata Belo encarnará a figura de Amália Rodrigues, no topo de um elenco de 45 actores, entre os quais Carla Chambel, no papel de Celeste Rodrigues, Leonor Seixas, Betinha, outra das irmãs de Amália, e António Pedro Cerdeira, como o banqueiro Ricardo Espírito Santo.

A rodagem prossegue nos próximos dois meses em Portugal, sobretudo em Lisboa, e com parte das gravações a decorrerem em estúdio, onde serão recriados, por exemplo, o Olympia, em Paris, cenas no Brasil, Nova Iorque ou no Japão.

O filme pretende mostrar «a Amália de todos os portugueses, com um universo interior complicado», uma pessoa «com uma relação intensa com o abismo, com a morte, o lado sombrio, mas também com uma enorme energia e capacidade de contagiar as pessoas com a sua alegria», explicou o autor da história, Pedro Marta Santos.

O filme decorrerá entre 1954 e 1984, período em que a fadista pisou o maior número de palcos internacionais e altura em que terá tentado suicidar-se.

«É um filme para encantar e não para chocar», sublinhou Manuel da Fonseca, esperando que a longa-metragem «cause emoções primárias e provoque algumas lágrimas» entre os espectadores.

A música será a nota dominante do filme, com a inclusão de 22 fados remasterizados de Amália Rodrigues.


IOL
 
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