R
RoterTeufel
Visitante
Bombarral: Hernâni Luís, de 73 anos, continua em fuga
Ameaçou matar toda a família da ex-mulher
As ameaças começaram com a separação. Hernâni Luís, de 73 anos, nunca aceitou o fim do namoro com Ana Maria, 13 anos mais nova. Perseguia-a e ameaçava matá-la, ao seu filho e à mãe dela. Na sexta-feira foi esperar a ex-namorada à saída do parque do Minipreço, no Bombarral, e abateu com dois tiros Paulo Lopes, de 39 anos, que procurava defender a mãe.
Ana Maria, de 60 anos, já temia um desfecho trágico, após o fim da relação, começada há três anos e terminada há um. Por isso, tinha apresentado uma queixa na GNR do Bombarral por causa das ameaças de morte que lhe eram dirigidas – bem como ao seu filho e à sua mãe. Em consequência, Hernâni Luís terá sido proibido pelo tribunal de se aproximar de Ana Maria, ordem que nunca cumpriu.
Na sexta-feira, Hernâni Luís, empresário agrícola de Vilar, Cadaval, separado, seguiu a ex-companheira até ao supermercado. A mulher, com medo, pediu ajuda ao filho, que também se deslocou até à saída da loja. Após uma troca de palavras, o homicida disparou, de dentro do seu carro, dois tiros de pistola que atingiram Paulo Lopes no pescoço e no peito, pondo-se em fuga de imediato.
PORMENORES
SEPARADO
O homicida é casado, mas não vive com a mulher, que está na casa de uma das duas filhas. 'Ele não falava com as filhas, nem com os genros', disse um familiar. Explora um armazém de venda de fruta.
ESTÁ DOENTE
Carlos Rodrigues, amigo de Hernâni Luís, diz que ele tem um cancro nos intestinos e andava muito pesaroso. 'Estava muito em baixo da última vez que falei com ele. Deviam ser os males de saúde conjugados com o desgosto de amor e problemas financeiros.'
SAIU DE CASA COM A MÃE POR TER MEDO
Ana Maria, ex-emigrante nos EUA, e sua mãe, saíram ontem ao nascer-do-sol de casa, em Casalinho, Bombarral, com medo do homicida. Iam na companhia de um familiar e foram vistas partir, carregando malas, para um sítio desconhecido, fugindo de Hernâni Luís. Este nunca desistiu de reatar a relação com Ana Maria, o que esta sempre recusou.
'Ela no início achava-o uma excelente pessoa. Mas, agora, já dizia que ele tinha um mau íntimo', contou uma amiga. As discussões foram-se agravando, com Hernâni Luís a ameaçar de morte Paulo Lopes e os seus familiares. Nos últimos dias, o assassino foi visto diversas vezes a rondar a casa de Ana Maria, viúva há dez anos. A mulher queixava-se com frequência das perseguições movidas pelo homicida, que ontem à noite continuava em fuga.
TERRENO E FIM DO NAMORO LEVARAM AO CONFLITO FATAL
Além do fim do namoro, havia outro contencioso entre o assassino e Ana Maria, por causa da limpeza de um terreno da mãe dela, junto à sua casa. Na quarta-feira, os dois estiveram frente a frente num julgado de paz, em Óbidos, para resolver a contenda.
'No ano passado estivemos 18 dias a trabalhar na limpeza do terreno. O meu patrão reclama que ela não lhe pagou pelo serviço, mas ele pagou-nos pelo trabalho', revelou Manuel José, funcionário da empresa agrícola de Hernâni Luís. 'Fui convocado como testemunha, mas não cheguei a ser chamado para prestar depoimento', disse. Uma amiga de Ana Maria assegura que a exigência de pagamento só surgiu após o fim da relação amorosa. 'Foi uma espécie de vingança', disse.
Fonte Correio da Manhã
Ameaçou matar toda a família da ex-mulher
As ameaças começaram com a separação. Hernâni Luís, de 73 anos, nunca aceitou o fim do namoro com Ana Maria, 13 anos mais nova. Perseguia-a e ameaçava matá-la, ao seu filho e à mãe dela. Na sexta-feira foi esperar a ex-namorada à saída do parque do Minipreço, no Bombarral, e abateu com dois tiros Paulo Lopes, de 39 anos, que procurava defender a mãe.
Ana Maria, de 60 anos, já temia um desfecho trágico, após o fim da relação, começada há três anos e terminada há um. Por isso, tinha apresentado uma queixa na GNR do Bombarral por causa das ameaças de morte que lhe eram dirigidas – bem como ao seu filho e à sua mãe. Em consequência, Hernâni Luís terá sido proibido pelo tribunal de se aproximar de Ana Maria, ordem que nunca cumpriu.
Na sexta-feira, Hernâni Luís, empresário agrícola de Vilar, Cadaval, separado, seguiu a ex-companheira até ao supermercado. A mulher, com medo, pediu ajuda ao filho, que também se deslocou até à saída da loja. Após uma troca de palavras, o homicida disparou, de dentro do seu carro, dois tiros de pistola que atingiram Paulo Lopes no pescoço e no peito, pondo-se em fuga de imediato.
PORMENORES
SEPARADO
O homicida é casado, mas não vive com a mulher, que está na casa de uma das duas filhas. 'Ele não falava com as filhas, nem com os genros', disse um familiar. Explora um armazém de venda de fruta.
ESTÁ DOENTE
Carlos Rodrigues, amigo de Hernâni Luís, diz que ele tem um cancro nos intestinos e andava muito pesaroso. 'Estava muito em baixo da última vez que falei com ele. Deviam ser os males de saúde conjugados com o desgosto de amor e problemas financeiros.'
SAIU DE CASA COM A MÃE POR TER MEDO
Ana Maria, ex-emigrante nos EUA, e sua mãe, saíram ontem ao nascer-do-sol de casa, em Casalinho, Bombarral, com medo do homicida. Iam na companhia de um familiar e foram vistas partir, carregando malas, para um sítio desconhecido, fugindo de Hernâni Luís. Este nunca desistiu de reatar a relação com Ana Maria, o que esta sempre recusou.
'Ela no início achava-o uma excelente pessoa. Mas, agora, já dizia que ele tinha um mau íntimo', contou uma amiga. As discussões foram-se agravando, com Hernâni Luís a ameaçar de morte Paulo Lopes e os seus familiares. Nos últimos dias, o assassino foi visto diversas vezes a rondar a casa de Ana Maria, viúva há dez anos. A mulher queixava-se com frequência das perseguições movidas pelo homicida, que ontem à noite continuava em fuga.
TERRENO E FIM DO NAMORO LEVARAM AO CONFLITO FATAL
Além do fim do namoro, havia outro contencioso entre o assassino e Ana Maria, por causa da limpeza de um terreno da mãe dela, junto à sua casa. Na quarta-feira, os dois estiveram frente a frente num julgado de paz, em Óbidos, para resolver a contenda.
'No ano passado estivemos 18 dias a trabalhar na limpeza do terreno. O meu patrão reclama que ela não lhe pagou pelo serviço, mas ele pagou-nos pelo trabalho', revelou Manuel José, funcionário da empresa agrícola de Hernâni Luís. 'Fui convocado como testemunha, mas não cheguei a ser chamado para prestar depoimento', disse. Uma amiga de Ana Maria assegura que a exigência de pagamento só surgiu após o fim da relação amorosa. 'Foi uma espécie de vingança', disse.
Fonte Correio da Manhã