• Olá Visitante, se gosta do forum e pretende contribuir com um donativo para auxiliar nos encargos financeiros inerentes ao alojamento desta plataforma, pode encontrar mais informações sobre os várias formas disponíveis para o fazer no seguinte tópico: leia mais... O seu contributo é importante! Obrigado.

Análise Flying Tigers: Shadows Over China (Xbox One)

Amoom

Super-Moderador
Team GForum
Entrou
Fev 29, 2008
Mensagens
5,095
Gostos Recebidos
2
aqui, tínhamos anunciado o lançamento para Xbox One de Flying Tigers: Shadows Over China, um titulo que se baseia numa fase do maior conflito da História ainda pouco explorado.

Entretanto, o Pplware já teve oportunidade de se aventurar nos céus da China e eis o resultado.



Conforme tivemos oportunidade de referir (ver aqui), Flying Tigers: Shadows Over China retrata um aspeto da participação dos E.U.A. na 2ª Grande Guerra Mundial pouco divulgado e conhecido pela opinião pública.

Quando o Japão iniciou as hostilidades e em território chinês, os americanos permitiram que vários pilotos norte-americanos se “voluntariassem” para impedir o seu avanço. Estes experientes e corajosos combatentes, denominados por Flying Tigers, vieram a participar em algumas das mais importantes batalhas asiáticas e este jogo corresponde de certa forma a um memorial a todos eles.

Campanha com forte componente histórica



Como principal modo de jogo temos o Modo Campanha que nos leva a viver as principais missões desses pilotos. Neste ponto reside uma das mais valias do jogo: a forte componente histórica. Cada missão é baseada em eventos reais (ou similares) e a

Ace Maddox incluiu briefings iniciais bastante detalhados e interessantes que cativam o interesse e empolgam para a ação. Após cada briefing inicial começa a ação.

O jogo apresenta-nos mais de 20 aviões à disposição, mas em cada missão e de forma compreensível, teremos apenas as aeronaves que fazem sentido naquele momento histórico e missão em particular.

Apesar da estrutura e ordem das missões do modo Campanha poder ser algo discutível, a variedade de tipos de missões à nossa disposição é bastante aceitável. Existem missões para quase todos os gostos: missões de escolta, de bombardeamento estratégico de edifícios / veículos, ataques a navios, confrontos com esquadrilhas nipónicas,… A variedade está assegurada o que contribuí para uma experiência mais entusiasmante.



Há contudo um ponto que tem de ser identificado neste momento. Shadows Over China é, assumidamente um jogo Arcade. Não esperem encontrar aqui toda a complexidade de simulação de pilotar um avião de combate da época.

Nada disso! Shadows Over China é um jogo que se assume como uma experiência divertida e descomplicadora de combate aéreo e sem grande exigência.

Shadows Over China tem assumidamente uma jogabilidade Arcade

Apesar de toda a envolvência histórica no modo Campanha, acredito que a Ace Maddox perdeu uma oportunidade de ouro para a levar a outro nível, especialmente ao nível de estrutura da própria Campanha. Explicando melhor e tal como referi, a sua estrutura consiste em ir concluindo as várias (12) missões de forma sequencial. Contudo, não existe uma sensação de evolução ao fazê-lo. Trata-se de missões soltas, não chegando a criar uma sensação de evolução do jogador enquanto piloto.

Acredito que poderia ter sido uma feature bastante interessante.



Quando estamos no ar este tipo de pormenores rapidamente se esquece e a ação é, regra geral, emotiva excitante q.b.. A IA dos aviões inimigos é suficiente astuta para não permitir eliminações fáceis e as suas táticas são variadas. Por exemplo, quando atacamos um bombardeiro japonês, muitas vezes ele permite-nos chegar um pouco mais perto para que as suas metralhadoras defensivas nos possam atingir. Ou os caças japoneses que tentam variar as suas manobras de evasão para nos fazer despistar e flanquear de imediato.

Não se pode dizer que Shadows Over China seja muito exigente, mas tem alguns momentos que nos levam à prova, como por exemplo quando defrontamos um Ás Japonês (piloto de elite japonês) que são adversários mais difíceis e que normalmente se reproduzem em combates que podem atingir até 5 minutos até o derrotarmos.

Derrubar uma aeronave inimiga é outro ponto que me levanta algumas questões, pois na maior parte dos casos, fica a clara sensação de que os aviões inimigos demoram muito tempo a eliminar. Quando temos um inimigo na mira, surge uma barra por baixo da aeronave que indica o seu estado de “saúde” e essa barra parece-me demasiadamente lenta de limpar.

Tenho de admitir que um dos tipos de missões que me deram mais gozo foram as de bombardeamentos nas quais temos a opção de alternar entre a câmara de piloto e a do bombardeiro (posicionada na parte inferior da aeronave e necessária para se largar as bombas na altura certa).

Largar bombas é extremamente entusiasmante



Não poderia deixar de referir os controlos do jogo que, claramente Arcade, não minam em nada a experiência de combater em Shadows Over Europe. Neste capitulo a jogo nunca se torna difícil de controlar pelo que a curva de aprendizagem é extremamente reduzida e acessível a um grande leque de jogadores.

Acessível a um grande leque de jogadores

Graficamente, Flying Tigers: Shadows Over China poderia estar melhor, não sendo nenhum assombro. As aeronaves encontram-se decentemente retratadas e, no calor da batalha, é difícil ver certos pormenores. Os edifícios, terrenos, navios,… não estão perfeitos e vê-se pouca atividade mas, são competentes. Gostei dos efeitos de explosões e fumaça dos aviões inimigos.

E essa beleza torna ainda a experiência de pilotar um avião ainda mais emocionante, especialmente se usarmos o modo de visão de dentro do cockpit (também existe visão de fora) e passamos pelo meio do fumo de um avião inimigo derrubado.



Além do Modo Campanha, existem ainda alguns outros modos que se cruzam em Singleplayer como em Multiplayer e que acrescentam um pouco mais de emotividade ao jogo. Refiro-me aos modos Dogfight, Challenge e Free Flight.

No capítulo do Multiplayer, lamentavelmente não existe muita actividade pelo que a nossa análise se centrou praticamente toda nos modos Singleplayer.
 
Topo