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Anúncios em aplicações são, em geral, a forma mais normal de o utilizador “pagar” pela gratuidade do serviço.
No entanto, um estudo mostra que há uma prática obscura entre os programadores: usar anúncios invisíveis, que fraudam os anunciantes e também podem prejudicar bastante o seu telemóvel.
O que despertou desconfiança de que poderia haver algo estranho foi a quantidade de actividade gerada por estas aplicações com publicidade invisível.
Alguns destes apps “chamavam” anúncios com uma frequência tão elevada que o seu público não poderia ser humano.
Isso era feito apresentando até cinco anúncios a rodar como plano de fundo para cada banner visível para o utilizador.
Alguns continuavam a “puxar” anúncios mesmo depois de fechados.
O estudo da empresa de segurança digital Forensiq identificou pelo menos cinco mil aplicações que utilizam esta prática, tanto no Android, quanto no iOS.
Pelo menos 1% dos aparelhos americanos tinha pelo menos um desses apps, enquanto na Europa e Ásia a proporção varia entre 2% e 3%.
O mais interessante, é que apesar da prática pouco ética, boa parte destas aplicações são legítimas e usadas por um grande número de pessoas.
Além de fraudar os anunciantes, que desperdiçam até 850 milhões de dólares por ano em publicidade que não é vista por ninguém, o utilizador também pode ser muito afectado, já que, nos piores casos, foi constatado que um só aparelho afectado pode consumir até 2 gigabytes de dados num único dia.
Isso também pode afectar o desempenho do aparelho, já que estes anúncios também utilizam o hardware do dispositivo, dependem de processamento, e, se forem muito pesados, podem causar travamentos e lentidão.
Por isso, da próxima vez que suspeitar que uma aplicação grátis que tenha baixado recentemente está a causar problemas, este pode ser o motivo.
In:diáriodigital