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A eurodeputada do PS Ana Gomes afirmou hoje que não ficou surpreendida com as informações sobre a alegada espionagem a instituições europeias pelos Estados Unidos.
"Não me surpreende realmente, embora lamente", resumiu a eurodeputada, lembrando a "opção de segurança e a multiplicação de agências em rivalidade".A revista alemã Der Spiegel afirma hoje que a União Europeia era uma dos alvos da Agência Nacional de Segurança norte-americana (NSA), acusada de vigiar comunicações electrónicas à escala global através do programa Prism.Em declarações à agência Lusa, Ana Gomes não deixou de lamentar a situação por ser um "desperdício de tempo, de dinheiro e de meios" que podiam ser encaminhados para outros "alvos" em vez dos "aliados europeus".Comentando consequências para as relações entre as duas partes, Ana Gomes afirmou que a relação de fundo não se deverá alterar."Mas obviamente causa danos na confiança, que é muito importante em todos os domínios, como no quadro do combate ao terrorismo e nas questões da segurança e temo que possa tornar ainda mais complicada a negociação do acordo de comércio e investimento que estava em preparação", notou.A União Europeia já questionou as autoridades norte-americanas sobre a alegada espionagem a instituições europeias e disse que espera uma resposta."Estamos ao corrente das informações que surgiram na imprensa. Contactámos de imediato as autoridades norte-americanas em Washington e em Bruxelas para as confrontar com as informações publicadas", referiu em comunicado a Comissão Europeia."Disseram-nos que vão verificar a exactidão das informações publicadas ontem e nos dariam uma resposta", acrescentou a Comissão, referindo que nesta fase não faz qualquer outro comentário.O presidente do parlamento Europeu, Martin Schulz, afirmou-se preocupado e chocado com estas informações e a ministra da Justiça alemã, Sabine Leutheusser-Schnarrenberger, também exigiu explicação dos Estados Unidos sobre estas revelações.
Lusa/SOL
"Não me surpreende realmente, embora lamente", resumiu a eurodeputada, lembrando a "opção de segurança e a multiplicação de agências em rivalidade".A revista alemã Der Spiegel afirma hoje que a União Europeia era uma dos alvos da Agência Nacional de Segurança norte-americana (NSA), acusada de vigiar comunicações electrónicas à escala global através do programa Prism.Em declarações à agência Lusa, Ana Gomes não deixou de lamentar a situação por ser um "desperdício de tempo, de dinheiro e de meios" que podiam ser encaminhados para outros "alvos" em vez dos "aliados europeus".Comentando consequências para as relações entre as duas partes, Ana Gomes afirmou que a relação de fundo não se deverá alterar."Mas obviamente causa danos na confiança, que é muito importante em todos os domínios, como no quadro do combate ao terrorismo e nas questões da segurança e temo que possa tornar ainda mais complicada a negociação do acordo de comércio e investimento que estava em preparação", notou.A União Europeia já questionou as autoridades norte-americanas sobre a alegada espionagem a instituições europeias e disse que espera uma resposta."Estamos ao corrente das informações que surgiram na imprensa. Contactámos de imediato as autoridades norte-americanas em Washington e em Bruxelas para as confrontar com as informações publicadas", referiu em comunicado a Comissão Europeia."Disseram-nos que vão verificar a exactidão das informações publicadas ontem e nos dariam uma resposta", acrescentou a Comissão, referindo que nesta fase não faz qualquer outro comentário.O presidente do parlamento Europeu, Martin Schulz, afirmou-se preocupado e chocado com estas informações e a ministra da Justiça alemã, Sabine Leutheusser-Schnarrenberger, também exigiu explicação dos Estados Unidos sobre estas revelações.
Lusa/SOL