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A Associação Nacional de Farmácias afirmou hoje, quinta-feira, ser "natural" que os utentes tenham comprado mais medicamentos em Setembro, quando foram anunciadas alterações nas comparticipações, tentando poupar dinheiro, e recorda não serem os farmacêuticos quem passa receitas.
Fonte da ANF disse à agência Lusa que "os utentes foram bombardeados com alterações nos preços dos medicamentos e é natural que, com as mudanças, se tenham dirigido às farmácias com mais receitas, para poupar dinheiro".
A ministra da Saúde, Ana Jorge, acusou hoje as farmácias de incitarem os utentes a comprar mais medicamentos em Setembro passado devido à alteração das comparticipações, o que terá contribuído para o aumento da despesa com fármacos.
"Houve uma corrida às farmácias motivada pelas próprias que telefonaram para casa dos seus clientes dizendo que as comparticipações dos medicamentos iam ser alteradas", afirmou Ana Jorge, mostrando-se preocupada com o aumento de 12,6 por cento da despesa com medicamentos registada em Setembro (em relação ao mesmo mês de 2009).
Por seu lado, a ANF salienta que "as farmácias não promovem [as vendas] porque não passam receitas".
O decreto lei que diminui a comparticipação do Estado na compra de medicamentos entrou formalmente em vigor no dia 02 de outubro, embora o Ministério da Saúde tenha dito que as medidas só tinham efeito a partir de 15 de outubro, com a entrada em vigor do diploma que leva à redução do preço em seis por cento.
Os novos diplomas vieram impor uma redução do regime especial de comparticipação de 100 para 95 por cento, enquanto o escalão A do regime geral registou uma descida na comparticipação de 95 para 90 por cento.
O Governo alterou ainda o escalão de comparticipação de alguns tipos de remédios, como anti-ulcerosos, antidepressivos ou anti-inflamatórios, que ficam mais caros para os utentes.
JN
Fonte da ANF disse à agência Lusa que "os utentes foram bombardeados com alterações nos preços dos medicamentos e é natural que, com as mudanças, se tenham dirigido às farmácias com mais receitas, para poupar dinheiro".
A ministra da Saúde, Ana Jorge, acusou hoje as farmácias de incitarem os utentes a comprar mais medicamentos em Setembro passado devido à alteração das comparticipações, o que terá contribuído para o aumento da despesa com fármacos.
"Houve uma corrida às farmácias motivada pelas próprias que telefonaram para casa dos seus clientes dizendo que as comparticipações dos medicamentos iam ser alteradas", afirmou Ana Jorge, mostrando-se preocupada com o aumento de 12,6 por cento da despesa com medicamentos registada em Setembro (em relação ao mesmo mês de 2009).
Por seu lado, a ANF salienta que "as farmácias não promovem [as vendas] porque não passam receitas".
O decreto lei que diminui a comparticipação do Estado na compra de medicamentos entrou formalmente em vigor no dia 02 de outubro, embora o Ministério da Saúde tenha dito que as medidas só tinham efeito a partir de 15 de outubro, com a entrada em vigor do diploma que leva à redução do preço em seis por cento.
Os novos diplomas vieram impor uma redução do regime especial de comparticipação de 100 para 95 por cento, enquanto o escalão A do regime geral registou uma descida na comparticipação de 95 para 90 por cento.
O Governo alterou ainda o escalão de comparticipação de alguns tipos de remédios, como anti-ulcerosos, antidepressivos ou anti-inflamatórios, que ficam mais caros para os utentes.
JN
