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Autor: MIGUEL PEREIRA
Fonte: Expresso
Algumas pessoas têm o hábito, ou a mania, de guardar coisas de que se gosta. Eu sou um desses casos. Num feliz acaso em que necessitei de procurar alguma documentação para questões de ordem profissional encontrei uma velha revista do Expresso do dia 26 de Novembro de 1994. Na capa uma fotografia do carismático António Champalimaud e um título sugestivo: “Memórias de um Caçador”.
Reler esta reportagem, perdida no tempo e nas memórias, foi um enorme prazer. Recordava-me que António Champalimaud, além de talvez ter sido o maior empresário português nos últimos dois séculos, tinha sido caçador, mas, com o tempo, os pormenores de tal cairam no mais completo esquecimento. Mais um exemplo de alguém ilustre que não abdicou de ser caçador, apesar da vida extremamente agitada e ocupada que sempre teve. O seu filho Luís (um grande protagonista do processo das privatizações em Portugal), foi, e decerto continuará a ser, igualmente um caçador. Recordo-me de algumas referências que fui lendo na imprensa da época, acerca de uma propriedade e de um couto no baixo Alentejo que alguns apelidavam de “o melhor couto de perdizes em Portugal”.
Deixo uma selecção, citando, as partes que considero mais interessantes. António Champalimaud, um homem com um percurso tão semelhante ao de tantos caçadores portugueses a partir do momento em que, ainda menino, começou a sentir todo o instinto e atavismos a feverem no seu sangue de caçador. O fascínio da estratégia e do combate leais, em toda a pujança, com a presa. Um homem que se rendeu totalmente, de corpo e alma, à condição de caçador.
Fonte: Expresso
Algumas pessoas têm o hábito, ou a mania, de guardar coisas de que se gosta. Eu sou um desses casos. Num feliz acaso em que necessitei de procurar alguma documentação para questões de ordem profissional encontrei uma velha revista do Expresso do dia 26 de Novembro de 1994. Na capa uma fotografia do carismático António Champalimaud e um título sugestivo: “Memórias de um Caçador”.
Reler esta reportagem, perdida no tempo e nas memórias, foi um enorme prazer. Recordava-me que António Champalimaud, além de talvez ter sido o maior empresário português nos últimos dois séculos, tinha sido caçador, mas, com o tempo, os pormenores de tal cairam no mais completo esquecimento. Mais um exemplo de alguém ilustre que não abdicou de ser caçador, apesar da vida extremamente agitada e ocupada que sempre teve. O seu filho Luís (um grande protagonista do processo das privatizações em Portugal), foi, e decerto continuará a ser, igualmente um caçador. Recordo-me de algumas referências que fui lendo na imprensa da época, acerca de uma propriedade e de um couto no baixo Alentejo que alguns apelidavam de “o melhor couto de perdizes em Portugal”.
Deixo uma selecção, citando, as partes que considero mais interessantes. António Champalimaud, um homem com um percurso tão semelhante ao de tantos caçadores portugueses a partir do momento em que, ainda menino, começou a sentir todo o instinto e atavismos a feverem no seu sangue de caçador. O fascínio da estratégia e do combate leais, em toda a pujança, com a presa. Um homem que se rendeu totalmente, de corpo e alma, à condição de caçador.