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Antes de matar filho bebé, homem pediu para ser internado três vezes

Lordelo

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Um pai que atirou o filho bebé ao rio terá pedido, dias antes, para ser internado.

Zak Bennett-Eko, de 23 anos, acreditava que o filho Zakari estava "a transformar-se no diabo", motivo pelo qual o atirou de uma ponte, para o rio Irwell, em Radcliffe, Reino Unido, em 11 de setembro de 2019.

Após ser considerado culpado pelo homicídio, o homem foi condenado a uma ordem hospitalar. Na atura da sentença, o juiz considerou que o homem tinha "escapado pela rede" dos serviços de saúde mental no período que antecedeu o incidente.

Isto porque, segundo agora é revelado, o sistema de saúde falhou em prestar apoio à família, que se sabia ser vulnerável. O casal foi obrigado a mudar-se de Manchester para Bury, mudança que os isolou e os tornou mais vulneráveis. O casal vivia numa casa com condições deficitárias, tinha uma baixa remuneração e estava afastado da família.

Ciente de que não estaria bem, Zack deslocou-se às urgências do hospital dias antes da tragédia. O homem alegou que, por falta de recursos, não estava a tomar a medicação para a esquizofrenia e que precisava de ser internado. Esta seria a terceira vez pedia ajuda. Os seus pedidos não foram ouvidos e dias depois o homem foi dar um passeio sozinho com o filho e acabou por atirá-lo ao rio.

Zack acabou por ser detido e acusado de homicídio. A acusação foi retirada considerando-se a sua esquizofrenia paranoica e estado grave de psicose.

Em tribunal considerou-se que o homem foi vitima de negligência por parte dos cuidados de saúde de Manchester.


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