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Monyay Paskalides, que passou a maior parte da sua infância e da adolescência no sistema de adoção da Flórida, nutria, profundamente, um desejo: queria ser adotada pela assistente social que tratou do seu caso. Aos 19 anos, o sonho tornou-se realidade.
Leah Paskalides conheceu Monyay há seis anos, quando o seu processo lhe chegou às mãos. Monyay demorou três meses até conseguir confiar em Leah e, após ter sido derrubada essa 'barreira', a jovem rapidamente estabeleceu laços com a assistente social.
Aliás, a relação entre ambas foi-se fortalecendo de tal forma que Monyay começou a referir-se a Leah como "mãe" e pedia-lhe com frequência que esta a adotasse legalmente.
"Eu sempre disse que adotaria esta jovem num piscar de olhos", disse Leah Paskalides, que agora é assistente de adoção da Safe Children Coalition, à Fox News. Porém, havia obstáculos neste caminho: "Sempre me disseram 'não' por causa de conflito de interesses."
Monyay viveu durante vários anos num orfanato e esse foi, inclusive, um dos aspetos que fez com que Leah se mantivesse na profissão. "Não queria que ela se sentisse abandonada e não queria deixá-la, não queria que ela sentisse que tinha sido abandonada por outra pessoa", vincou.
Em dezembro de 2020, Leah Paskalides assistiu a um documentário sobre a adoção em idade adulta e decidiu dar esse passo, uma vez que Monyay já é maior de idade.
Em janeiro deste ano, Leah e Monya Paskalides começaram a tratar dos documentos necessários e o processo de adoção foi autorizado a 27 de baril.
"Fiquei muito animada e feliz por finalmente ter acontecido", disse Monyay Paskalides, agora, numa entrevista à Fox News.
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