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Aos 95 anos, apanhou quatro autocarros para ir a marcha contra o racismo

Lordelo

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No passado dia 15 de março, um supremacista branco entrou armado em duas mesquitas e matou 50 pessoas, ferindo outras dezenas, em Christchurch, na Nova Zelândia.

Foi "um dos dias mais negros" da história do país, como descreveu a primeira-ministra Jacinda Ardern. Para lá do choque e do luto, a Nova Zelândia reagiu a nível legislativo, criando regras mais apertadas no que a armas diz respeito, mas também dando sinais de união.

Um desses sinais foi uma marcha promovida no país contra o racismo, a xenofobia e a islamofobia, o tipo de ódio que estava entre as motivações do terrorista. E é neste ponto que entra na história, de passo lento mas firme, John Sato.

John Sato é neozelandês, filho de mãe escocesa e pai japonês. Tem 95 anos e, apesar de a idade já se fazer sentir nas pernas, este homem apanhou quatro autocarros para participar na marcha.

Imagens da Getty Images mostram John Sato apoiado, em plena marcha que decorreu na praça Aotea, no centro de Auckland, a maior cidade do país. Uma rádio local - a Radio New Zealand - falou com John Sato, que explicou o que o levou a sair de casa para chegar à marcha.

"Fiquei acordado boa parte da noite [do ataque] e não tenho dormido muito bem desde então. Foi tudo tão triste. Dá para sentir o sofrimento nas outras pessoas.

Para John Sato, é importante numa comunidade as pessoas olharem umas pelas outras, independentemente de questões étnicas. E apesar da violência do ataque, há algo que destaca que não estaria nos planos do terrorista: a união entre pessoas, independentemente de credos ou raças, após o ataque.

"Penso que é uma grande tragédia mas que tem este outro lado", explicou. "Uniu as pessoas".

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