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Roter.Teufel

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Após 27 horas, Corpo de Bombeiros finaliza trabalho em loja que pegou fogo na Freguesia

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Casas em vila ao lado do imóvel comercial foram interditadas; moradores relatam grande transtorno e cobram providências

Rio - Depois de cerca de 27 horas de trabalho, o Corpo de Bombeiros extinguiu, na manhã deste sábado (20), o incêndio que atingiu uma loja Amigão, na Freguesia, em Jacarepaguá. O fogo começou na madrugada de sexta-feira (19), e não houve vítimas.

O trabalho de rescaldo durou toda a madrugada de sábado (20). Neste momento, segundo a Corporação, não há sinais de fogo e nem fumaça. O local foi entregue para perícia e avaliação da Defesa Civil do município.

Quatro casas localizadas numa vila ao lado do imóvel comercial e três estabelecimentos precisaram ser interditados, entre eles um grande supermercado que divide muro com a loja, por conta dos riscos de desabamento da estrutura incendiada.

A loja Amigão, que vende itens de casa, deverá receber vistorias preventivas ao longo do fim de semana. Em função do risco de colapso da estrutura, localizada na Estrada de Jacarepaguá, 7573, o trabalho das equipes foi realizado pela parte externa da edificação, com apoio de recursos especializados do Grupo de Operações Especiais (GOESP).

A operação dos Bombeiros contou com o empenho de 12 unidades, mais de 50 militares, cerca de 30 viaturas, incluindo uma escada mecânica de 40 metros de altura e drones com câmera térmica.
A Prefeitura afirmou, através de comunicado, que equipes da Secretaria de Assistência Social estão prestando auxílio aos moradores com apoio do Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) Gonzaguinha, na Praça Seca.

Até o momento, cinco famílias da vila foram atendidas, e nenhuma delas aceitou acolhimento institucional, optando por permanecerem com suas redes de apoio pessoal.

'Fiquei a noite toda acordado'
Morador de uma das casas interditadas, o técnico de áudio Leonardo Oliveira, de 62 anos, afirmou que não quer ir para o abrigo oferecido pela prefeitura e busca outras soluções. "A gente não vai para lá, com certeza não vamos. A prefeitura só tem isso para oferecer a gente. Acho que o Amigão vai ter que vir conversar com a gente", disse.

Segundo Leonardo, um representante da loja está em contato com os moradores para resolver a situação, mas enquanto nada é feito, eles precisam "resolver com os próprios meios". "Minha mulher foi para a casa do meu filho. Eu fiquei a noite toda acordado, eu e meu irmão, porque eles passaram as mangueiras dos bombeiros por dentro da minha casa. Nessa época, quando acontece isso, o pessoal aproveita para assaltar, levar coisa. Então, tive que ficar acordado o tempo todo aqui. Estou acordado desde as 5h de ontem", explicou.

Ele lamentou o ocorrido e detalhou o drama, explicando que precisará parar de trabalhar, já que seu estúdio fica dentro de casa.

"Eu vou ter que ir para a casa do meu filho, que mora do outro lado da rua, um pouco mais abaixo, passar uns dias lá e ver o que o Amigão vai resolver. E vou deixar de trabalhar, porque eu trabalho em casa. Tenho alvará, um estúdio de gravação. Vou parar de trabalhar porque o áudio sai todo batido. Eles vão demolir tudo, no mínimo dois meses para isso. Aí, depois, vão reconstruir. Imagina quanto tempo eu vou ficar parado."

Em nota, a Polícia Civil informou que o caso está sendo investigado pela 41ª DP (Tanque).

O Dia
 
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