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Uma menina britânica de 11 anos deslocou-se 30 vezes ao hospital e, após vários diagnósticos errados, finalmente soube que tinha um tumor cerebral.
Até ao diagnóstico final, a menina foi identificada com doenças diversas e enxaquecas e chegou mesmo a trocar de lentes cerca de quatro vezes, noticia o The Independent.
Tia Gordon teve consultas com o médico de família, deslocou-se a vários serviços de urgência e fez diversas chamadas para a Saúde 24 britânica. Tudo isto ao longo de três anos.
A situação alterou-se quando a condição começou a afetar o seu equilíbrio e as suas capacidades, altura em que lhe recomendaram uma ressonância urgente. O exame detectou um tumor de 3,5 cm no cérebro.
Os primeiro sintomas, recorda a mãe, começaram durante a pandemia. Mas a situação agravou-se entre novembro de 2023 e janeiro de 2024, altura em que acordava todos os dias mal disposta e a vomitar. Na escola também começaram a notar que algo não estava bem, tendo sido internada de urgência.
Tia foi diagnosticada com o tipo mais comum de tumor cerebral infantil, um astrocitoma pilocítico, e transportada para o Queen's Medical Centre, em Nottingham, onde foi sujeita a uma operação de 10 horas para remover o tumor benigno.
A partir de agora, a jovem vai ter que se submeter a ressonâncias a cada três meses durante os próximos cinco anos, fazer fisioterapia e em estará em consultas regulares com neurologistas.
Apesar de tudo, prevê-se que possa regressar à sua vida normal em breve.
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