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A Apple está a ser acusada pelo Departamento de Justiça dos EUA de combinar os preços de venda de livros electrónicos com cinco grupos editoriaisA acusação é feita num processo apresentado hoje pelo Departamento de Justiça norte-americano um tribunal de Nova Iorque, onde o organismo argumenta que a Apple e as cinco editoras visadas combinaram aumentar os preços dos eBooks para limitar as práticas de preços de retalho das empresas concorrentes, nomeadamente a Amazon, que vendia os livros electrónicos a 9.99 dólares.
De acordo com o processo, citado pela agência Reuters, esta combinação de preços fez com que os consumidores pagassem «dezenas de milhões de dólares a mais por eBooks do que deveriam ter pago».
Numa das provas apresentadas no processo é citado um e-mail, da autoria de um executivo de um dos grupos editoriais não identificado, onde o responsável afirma que «sempre soubemos que a menos que as outras editoras nos seguissem, não havia hipótese de conseguirmos levar a Amazon a alterar as práticas de preços».
Do grupo de cinco grupos editoriais, pelo menos três (HarperCollins, Simon & Schuster e Hachette) chegaram a acordo com o Departamento de Justiça, mas os termos destes acordos ainda não foram divulgados.
Desta forma o Departamento de Justiça resolveu avançar com o processo contra a Apple e as duas outras editoras: Penguin e Macmillan.
Fontes ligadas ao processo citadas pela agência noticiosa avançam que um dos objectivos do Departamento de Justiça dos EUA é tentar saber se os acordos anunciados pela Apple há cerca de dois anos, quando foi lançado o iPad, visavam levar ao aumento dos preços dos eBooks.
SOL