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GF Ouro
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Os clientes que chamam um táxi na cidade do Reino Unido onde ocorreu o maior escândalo de aliciamento e tráfico de raparigas podem escolher condutores de raça branca, se assim o entenderem. Os moradores de Heywood, uma cidade do distrito de Rochdale, dispõem desse serviço depois de dois taxistas britânicos de origem paquistanesa terem sido presos em 2012 por violação e tráfico de raparigas brancas.
Stephen Campbell, gerente da empresa Car 2000, que comprou a Eagle Taxis, a empresa onde trabalhavam os taxistas detidos, diz que, na sequência do caso, muitos clientes brancos começaram a pedir taxistas brancos - ou taxistas «locais», como costumam descrevê-los.
«Tivemos um monte de clientes a solicitar aquilo a que chamam um taxista “local”. É uma ideia um pouco louca, se considerarmos que a maioria dos rapazes [asiáticos] nasceu em Rochdale», afirma Campbell ao jornal britânico «The Guardian». «Mas é um negócio e temos o dever de fazer o que o cliente nos pede. Eu não acho que possamos discriminar os clientes da mesma forma. É um negócio, no fim de contas. Temos um grande empréstimo bancário para pagar», acrescentou.
Stephen Campbell explicou que, se pudesse, convenceria as pessoas a aceitarem qualquer taxista. «Os taxistas asiáticos trabalham mais, fazem o que lhes é pedido e não se queixam. Eles têm muito mais ética do trabalho. Se o público pudesse realmente ver esses asiáticos de perto e visse quem eles realmente são, eu não acho que pedisse condutores brancos», sublinhou.
A cidade de Heywood tem estado no centro de um escândalo depois de um gangue de tráfico sexual, composto principalmente por homens de origem paquistanesa, atacou pelo menos 47 raparigas, todas de raça branca. Dois taxistas que trabalhavam para a empresa local Eagle Taxis, entretanto extinta, estavam entre os nove suspeitos de origem asiática detidos.
O gangue aliciava as raparigas com prendas, de modo a ganharem a confiança delas, e depois obrigavam-nas a ter relações sexuais. Algumas vítimas foram levadas para Rochdale, Oldham, Bradford e outras localidades para fazerem sexo com homens por dinheiro. A maioria das vítimas vivia em Heywood, enquanto a maioria dos agressores provinha de Rochdale.
Desde o julgamento, em maio de 2012, tem havido incidentes racistas graves contra os taxistas, incluindo ameaças com facas e assaltos. Stephen Campbell realçou que houve falta de resposta da polícia. «Os taxistas asiáticos fazem um ótimo trabalho, dado o tratamento que recebem de clientes. Eles não podem dizer nada de volta. É uma posição terrível para se estar», afirmou.
tvi24
Stephen Campbell, gerente da empresa Car 2000, que comprou a Eagle Taxis, a empresa onde trabalhavam os taxistas detidos, diz que, na sequência do caso, muitos clientes brancos começaram a pedir taxistas brancos - ou taxistas «locais», como costumam descrevê-los.
«Tivemos um monte de clientes a solicitar aquilo a que chamam um taxista “local”. É uma ideia um pouco louca, se considerarmos que a maioria dos rapazes [asiáticos] nasceu em Rochdale», afirma Campbell ao jornal britânico «The Guardian». «Mas é um negócio e temos o dever de fazer o que o cliente nos pede. Eu não acho que possamos discriminar os clientes da mesma forma. É um negócio, no fim de contas. Temos um grande empréstimo bancário para pagar», acrescentou.
Stephen Campbell explicou que, se pudesse, convenceria as pessoas a aceitarem qualquer taxista. «Os taxistas asiáticos trabalham mais, fazem o que lhes é pedido e não se queixam. Eles têm muito mais ética do trabalho. Se o público pudesse realmente ver esses asiáticos de perto e visse quem eles realmente são, eu não acho que pedisse condutores brancos», sublinhou.
A cidade de Heywood tem estado no centro de um escândalo depois de um gangue de tráfico sexual, composto principalmente por homens de origem paquistanesa, atacou pelo menos 47 raparigas, todas de raça branca. Dois taxistas que trabalhavam para a empresa local Eagle Taxis, entretanto extinta, estavam entre os nove suspeitos de origem asiática detidos.
O gangue aliciava as raparigas com prendas, de modo a ganharem a confiança delas, e depois obrigavam-nas a ter relações sexuais. Algumas vítimas foram levadas para Rochdale, Oldham, Bradford e outras localidades para fazerem sexo com homens por dinheiro. A maioria das vítimas vivia em Heywood, enquanto a maioria dos agressores provinha de Rochdale.
Desde o julgamento, em maio de 2012, tem havido incidentes racistas graves contra os taxistas, incluindo ameaças com facas e assaltos. Stephen Campbell realçou que houve falta de resposta da polícia. «Os taxistas asiáticos fazem um ótimo trabalho, dado o tratamento que recebem de clientes. Eles não podem dizer nada de volta. É uma posição terrível para se estar», afirmou.
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