O anúncio foi feito esta noite pela presidente do Governo argentino, Cristina Kirchner. Os jogos de futebol da primeira divisão eram até então reservados a pessoas que possuíssem TV por cabo.
"Sentíamos que era a nossa obrigação garantir às pessoas que não pudessem pagar o direito de assistir ao seu desporto favorito", sustentou a presidente durante a cerimónia organizada para a ratificação do acordo com a Associação do Futebol Argentino (AFA).
O ídolo Diego Maradona, técnico da selecção argentina, participou na cerimónia, assim como o dirigente da AFA e vice-presidente da Federação Internacional de Futebol (FIFA), Julio Grondona.
O acordo é "um passo importante para a democratização da sociedade argentina, porque até agora somente os que podiam pagar podiam assistir a um jogo de futebol".
A AFA rescindiu na semana passada um contrato vigente até a temporada 2013/2014 com as empresas TSC (Television Satelital Codificada) e TyC (Torneos e Competencias), que garantiam a transmissão dos jogos da primeira divisão desde 1991.
Cristina Kirchner, que recebeu do seleccionador nacional argentino uma camisola com o seu nome impresso nas costas, explicou que o custo das transmissões irá ser pago, em princípio, com publicidade oficial.
"O futebol é um negócio extraordinário, que não precisa de subsídio. Este contrato levará, a princípio, a uma reorientação da grelha publicitária do Estado (...) mas logo será coberto pela comercialização do produto".
Sobre a renda das transmissões, Kirchner disse que "50% caberá à AFA e o restante à promoção do desporto olímpico".
A medida, que deve custar aos cofres públicos cerca de 600 milhões de pesos anuais (155 milhões de dólares), foi severamente criticada pela oposição, diante do crescente nível de pobreza na Argentina, que segundo a Igreja já atinge 40% da população.
De acordo com fontes do governo argentino à AFP, os jogos serão transmitidos pela TV estatal no princípio mas posteriormente serão exibidos noutros canais.
Sapo Desporto
"Sentíamos que era a nossa obrigação garantir às pessoas que não pudessem pagar o direito de assistir ao seu desporto favorito", sustentou a presidente durante a cerimónia organizada para a ratificação do acordo com a Associação do Futebol Argentino (AFA).
O ídolo Diego Maradona, técnico da selecção argentina, participou na cerimónia, assim como o dirigente da AFA e vice-presidente da Federação Internacional de Futebol (FIFA), Julio Grondona.
O acordo é "um passo importante para a democratização da sociedade argentina, porque até agora somente os que podiam pagar podiam assistir a um jogo de futebol".
A AFA rescindiu na semana passada um contrato vigente até a temporada 2013/2014 com as empresas TSC (Television Satelital Codificada) e TyC (Torneos e Competencias), que garantiam a transmissão dos jogos da primeira divisão desde 1991.
Cristina Kirchner, que recebeu do seleccionador nacional argentino uma camisola com o seu nome impresso nas costas, explicou que o custo das transmissões irá ser pago, em princípio, com publicidade oficial.
"O futebol é um negócio extraordinário, que não precisa de subsídio. Este contrato levará, a princípio, a uma reorientação da grelha publicitária do Estado (...) mas logo será coberto pela comercialização do produto".
Sobre a renda das transmissões, Kirchner disse que "50% caberá à AFA e o restante à promoção do desporto olímpico".
A medida, que deve custar aos cofres públicos cerca de 600 milhões de pesos anuais (155 milhões de dólares), foi severamente criticada pela oposição, diante do crescente nível de pobreza na Argentina, que segundo a Igreja já atinge 40% da população.
De acordo com fontes do governo argentino à AFP, os jogos serão transmitidos pela TV estatal no princípio mas posteriormente serão exibidos noutros canais.
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