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Peter Callesen - escultura em papel
Parece um pequeno trabalho de origami - ou melhor, kirigami - feito num papel A4. Desenganem-se.
O papel é na verdade cartão com 350 gr/m2, a base é uma folha rectangular com 6 metros de comprimento e o castelo mede 3 metros de altura.
Surpreendentes, assim são as esculturas de papel recortado do artista dinamarquês Peter Callesen.
Na verdade Callesen não chama "esculturas" às suas peças; antes prefere chamar-lhe "instalações". Os trabalhos em papel representam apenas uma parte da sua variada obra que inclui expressões e materiais tão díspares como a água ou o gelo, as performances, o desenho e a pintura.
Apesar destas peças de escala monumental serem as mais conhecidas o autor dedica-se também à pequena dobragem de papel, material que constitui a parte mais importante do seu trabalho recente.
A temática é recorrente e presente de uma forma mais ou menos explícita ao longo de toda a sua obra. Aborda um universo de memórias da infância e contos de fadas situadas a meio caminho entre o sonho e a realidade, por vezes com humor, outras vezes com ironia.
Nestes trabalhos tudo é puro e irreal: o branco imaculado e a fragilidade efectiva do papel. Os pormenores exibem uma minúcia demasiado real. São, no fundo, cópias de impossibilidades.
obvious

Parece um pequeno trabalho de origami - ou melhor, kirigami - feito num papel A4. Desenganem-se.
O papel é na verdade cartão com 350 gr/m2, a base é uma folha rectangular com 6 metros de comprimento e o castelo mede 3 metros de altura.
Surpreendentes, assim são as esculturas de papel recortado do artista dinamarquês Peter Callesen.


Na verdade Callesen não chama "esculturas" às suas peças; antes prefere chamar-lhe "instalações". Os trabalhos em papel representam apenas uma parte da sua variada obra que inclui expressões e materiais tão díspares como a água ou o gelo, as performances, o desenho e a pintura.
Apesar destas peças de escala monumental serem as mais conhecidas o autor dedica-se também à pequena dobragem de papel, material que constitui a parte mais importante do seu trabalho recente.
A temática é recorrente e presente de uma forma mais ou menos explícita ao longo de toda a sua obra. Aborda um universo de memórias da infância e contos de fadas situadas a meio caminho entre o sonho e a realidade, por vezes com humor, outras vezes com ironia.
Nestes trabalhos tudo é puro e irreal: o branco imaculado e a fragilidade efectiva do papel. Os pormenores exibem uma minúcia demasiado real. São, no fundo, cópias de impossibilidades.








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